A beleza da Continuidade e Estabilidade monárquica sintetizadas em duas outras palavras: Tradição e Modernidade.
O que essas duas primeiras fotos têm em comum? Muita coisa! O mais interessante é que, com o Tempo, senhor de si, passando, em ambas poderemos ver a presença de quatro monarcas britânicos por foto. Ou seja, num futuro não tão distante assim, serão OITO monarcas britânicos nessas duas fotos!
A primeira delas mostra o bebê Príncipe Edward (então futuro monarca Edward VIII), na presença de seu pai George (V), seu avô Edward (VII) e sua bisavó a Rainha Victoria.
Na segunda imagem vemos o jovem Príncipe George (futuro monarca) nos braços de seu pai, o Príncipe William. Também vemos o avô do garoto, o Príncipe Charles e a Rainha Elizabeth II.
A Monarquia Constitucional dá uma segurança à Nação a respeito da continuidade e estabilidade política do país. A continuidade é festejada a cada novo casamento e nascimento de um "bebê real", pois para os britânicos, isso influencia diretamente em suas vidas. A estabilidade política reside na atuação do Monarca, que é preparado desde cedo para agir em prol da Nação e ser um Chefe de Estado competente. Ele, o Monarca, é uma espécie de vigia da Nação. Ele impede que a população sofra com decisões arbitrárias de políticos corruptos, pois tem poder de vetar decisões que claramente não favorecem a população no geral.
Na última foto, podemos ver a nossa estimada e respeitada Família Imperial. Na imagem poderiam estar três de nossos monarcas, mas quis a história na época que não fosse assim. Temos a Imperatriz D. Tereza Cristina sentada à esquerda, e ao lado dela, sentado no degrau, o pequeno Príncipe Antônio, filho caçula da Princesa D. Isabel, que está logo atrás dele abraçada com o pai, o Imperador D. Pedro II. Ao lado do Magnânimo, está seu neto Pedro, sobrinho da Princesa D. Isabel. O Conde D'Eu, esposo da Princesa, está por trás e, terminando os participantes da foto, o Príncipe D. Luís e o Príncipe do Grão-Pará (herdeiro do Trono), D.Pedro (primogênito da Princesa).
D. Pedro (herdeiro), abdicou seu direito ao Trono para se casar com uma mulher que não pertencia a ramo dinástico, passando assim a sucessão para seu irmão do meio, D. Luís. D. Antônio, o mais moço, faleceu aos 37 anos. Já D. Antônio (que se tornou o herdeiro), morreu pouco antes da Princesa D. Isabel, sua mãe.
Em resumo: se não tivéssemos tido um Golpe de Estado militar em 15 de novembro de 1889, na imagem poderíamos ver o Imperador D. Pedro II, a Imperatriz D. Isabel I, e o pai (o filho do meio), do Imperador D. Pedro III (neto da Princesa Isabel e que obviamente não tinha nascido na época da imagem).
O atual Chefe da Casa Imperial do Brasil e Imperador, de jure, do nosso país, é D. Luis de Orleans e Bragança, filho primogênito de D. Pedro (III), e reinaria com o nome de D. Luis I.
Ao invés de mais de 40 Chefes de Estado de lá pra cá, teríamos tido apenas 4 = D. Pedro II - D. Isabel I - D. Pedro III - D. Luis I. Provavelmente o país não teria sido assolado por tantas crises, tantas constituições, tantas ditaduras, tanta DESCONTINUIDADE e INSTABILIDADE, justamente a antítese de um sistema Monárquico Parlamentar e Constitucional de Governo.