sábado, 13 de junho de 2015

Um pouco de História, Tradição e Estabilidade

A beleza da Continuidade e Estabilidade monárquica sintetizadas em duas outras palavras: Tradição e Modernidade.




O que essas duas primeiras fotos têm em comum? Muita coisa! O mais interessante é que, com o Tempo, senhor de si, passando, em ambas poderemos ver a presença de quatro monarcas britânicos por foto. Ou seja, num futuro não tão distante assim, serão OITO monarcas britânicos nessas duas fotos!

A primeira delas mostra o bebê Príncipe Edward (então futuro monarca Edward VIII), na presença de seu pai George (V), seu avô Edward (VII) e sua bisavó a Rainha Victoria.

Na segunda imagem vemos o jovem Príncipe George (futuro monarca) nos braços de seu pai, o Príncipe William. Também vemos o avô do garoto, o Príncipe Charles e a Rainha Elizabeth II.

A Monarquia Constitucional dá uma segurança à Nação a respeito da continuidade e estabilidade política do país. A continuidade é festejada a cada novo casamento e nascimento de um "bebê real", pois para os britânicos, isso influencia diretamente em suas vidas. A estabilidade política reside na atuação do Monarca, que é preparado desde cedo para agir em prol da Nação e ser um Chefe de Estado competente. Ele, o Monarca, é uma espécie de vigia da Nação. Ele impede que a população sofra com decisões arbitrárias de políticos corruptos, pois tem poder de vetar decisões que claramente não favorecem a população no geral.


Na última foto, podemos ver a nossa estimada e respeitada Família Imperial. Na imagem poderiam estar três de nossos monarcas, mas quis a história na época que não fosse assim. Temos a Imperatriz D. Tereza Cristina sentada à esquerda, e ao lado dela, sentado no degrau, o pequeno Príncipe Antônio, filho caçula da Princesa D. Isabel, que está logo atrás dele abraçada com o pai, o Imperador D. Pedro II. Ao lado do Magnânimo, está seu neto Pedro, sobrinho da Princesa D. Isabel. O Conde D'Eu, esposo da Princesa, está por trás e, terminando os participantes da foto, o Príncipe D. Luís e o Príncipe do Grão-Pará (herdeiro do Trono), D.Pedro (primogênito da Princesa).

D. Pedro (herdeiro), abdicou seu direito ao Trono para se casar com uma mulher que não pertencia a ramo dinástico, passando assim a sucessão para seu irmão do meio, D. Luís. D. Antônio, o mais moço, faleceu aos 37 anos. Já D. Antônio (que se tornou o herdeiro), morreu pouco antes da Princesa D. Isabel, sua mãe.

Em resumo: se não tivéssemos tido um Golpe de Estado militar em 15 de novembro de 1889, na imagem poderíamos ver o Imperador D. Pedro II, a Imperatriz D. Isabel I, e o pai (o filho do meio), do Imperador D. Pedro III (neto da Princesa Isabel e que obviamente não tinha nascido na época da imagem).

O atual Chefe da Casa Imperial do Brasil e Imperador, de jure, do nosso país, é D. Luis de Orleans e Bragança, filho primogênito de D. Pedro (III), e reinaria com o nome de D. Luis I.

Ao invés de mais de 40 Chefes de Estado de lá pra cá, teríamos tido apenas 4 = D. Pedro II - D. Isabel I - D. Pedro III - D. Luis  I. Provavelmente o país não teria sido assolado por tantas crises, tantas constituições, tantas ditaduras, tanta DESCONTINUIDADE e INSTABILIDADE, justamente a antítese de um sistema Monárquico Parlamentar e Constitucional de Governo.

domingo, 7 de setembro de 2014

Onde estão o Verde e o Amarelo?



Saudações monárquicas!

Algo está muito errado com o país quando, por causa de campeonato de futebol, o Verde e o Amarelo se fazem muito mais presentes nas ruas do que na Semana da Pátria.

A data de Independência de uma Nação, sua data de nascimento enquanto Nação soberana, deveria ser o momento mais importante a ser lembrado e comemorado por um povo. E na verdade, assim o é em países preocupados em manter suas tradições e glórias. Não parece o caso do Brasil.

Estamos na Semana da Pátria. Na verdade, estamos hoje no Dia da Independência. Se estivéssemos nos EUA, eu teria sido acordado pelos fogos, não pelo meu despertador. Bandeiras e mais bandeiras estariam sendo hasteadas na frente de nossas casas, penduradas nas janelas do apartamento, ruas cheias de Verde e Amarelo... Mas acho que este ano a cota de patriotismo já foi gasta na Copa do Mundo.

É muito triste saber que as pessoas não sabem quem foi Dona Leopoldina (a primeira mulher a governar o Brasil independente), não sabem quem foi José Bonifácio, não sabem sequer um pouco da História de D, Pedro I. Basta uma conversa de 5 minutos (ou menos), com alguém para comprovar isso.

É revoltante ouvir professores de História falando absurdos sobre esse período, denegrindo a imagem de forma gratuita dos nossos "Pais fundadores da Nação". E isso acontece com muita frequência.

O desconhecimento é quase que total. E isso respinga no fato de amar o País. Não se ama o que não se conhece.

O que me resta hoje, é fazer minhas orações para que a Nação tenha um futuro melhor.
Sem muita conversa hoje!

Viva D. Pedro I!!

Viva D. Leopoldina!!

Viva José Bonifácio!!!

E Vivas ao Brasil!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Ele apenas nasce!




"Um rei é o símbolo da república. E as melhores repúblicas na Europa são as monarquias constitucionais. E que um rei não seja eleito por votos será contra o princípio da igualdade, ou, pelo contrário, será a mais profunda das igualdades? O historiador Jacques Monet escreveu: «…Um rei é rei, não porque é rico e poderoso, não porque pertence a um credo particular ou a uma minoria nacional. Nasce rei. E ao deixar a selecção do chefe de estado a este denominador o mais comum no mundo – o acaso do nascimento – proclama-se implicitamente a fé na igualdade humana; a esperança no triunfo da natureza sobre a manobra política e sobre os interesses sociais e do capital financeiro e na vitória da pessoa humana."

In “HENRIQUES, Mendo Castro, Dom Duarte e a Democracia, Bertrand Editora.

Um pequeno fragmento... um pequeno texto... E uma ideia interessante de se pensar. Ninguém define quem nascerá. Ninguém define o Rei. Ele apenas nasce! O acaso é responsável.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Estabilidade Monárquica



A maior qualidade de um sistema monárquico é a estabilidade institucional que inexiste na nossa república (e há quem diga que em quase qualquer outra). A história das Monarquias Constitucionais mostram uma estabilidade muito superior se comparadas às várias repúblicas. É claro que há exceções.

Sobre a democracia, ela independe de sistema político, só para deixar claro, pois é um equívoco muito comum das pessoas de acreditar que ela só existe em determinado sistema. Ser monarquia ou república não garante a democracia de um país, visto que as duas primeiras são sistemas de governo, enquanto a democracia (e a ditadura, por exemplo) é forma de governo. Podem existir monarquias não democráticas e democráticas. Assim como repúblicas democráticas e não democráticas.

A ideia de "três poderes se complementando e se fiscalizando mutuamente" pode parecer ótima, na teoria. Entretanto não é sempre que isso funciona. Exemplo disso está em nosso país hoje. O cargo de Juiz do STF (um dos Três Poderes), é indicado pelo presidente da República (outro dos Três Poderes). É vitalício e de nomeação. Obviamente temos problemas aí.

Quando um partido passa muito tempo no poder, pode acontecer (e é o caso agora) de praticamente todo o Judiciário ter sido indicado por presidentes de um mesmo partido e com mesmos interesses. É claro que essas indicações não são por mérito necessariamente. Dias Toffoli, por exemplo. É apenas graduado em Direito, reprovou duas vezes em concurso pra Juiz em SP (salvo engano), mas foi advogado do PT, e por isso agora é Juiz do STF até o final da vida. 

Então nem sempre essa dos Três Poderes funciona muito bem. Melhor do que ela é a ideia de Benjamin Constant, o pensador, não o que ajudou no golpe republicano. Ele dizia que deveria haver um 4º Poder, justamente com o papel de MODERAR os outros Três. Foi o que houve no Brasil, que os livros de História insistem em dizer que era um Poder Absoluto, sendo que no Brasil não houve absolutismo. D. Pedro I ficou conhecido, inclusive na Europa, como o Rei Liberal. O Poder Moderador só poderia ser utilizado em algumas situações que já eram descritas na Constituição de 1824 (única de todo o Império, contra 6 ou 7 republicanas; e aí se vê a estabilidade novamente).

É absurda a comparação de estabilidade no Império e na República. Na verdade, não há o que comparar. A república brasileira não sabe o que é isso. E olha que há temos quase o dobro de anos em relação ao sistema derrubado.

Um Monarca então é o responsável para que as mudanças ocorram naturalmente, por vontade da população em geral. Ele, além do mais, é livre para indicar pessoas ao STF e outros cargos vitalícios, pois ele não tem interesses partidários. Está além de tudo isso, pois seu cargo não depende de conchavos políticos. Ele escolherá, de fato, pelo mérito do indivíduo. Justamente como nossos imperadores faziam.

Mudanças em meio a caos político, de fato, não aconteceriam. Pois pretende-se manter a ordem e estabilidade Nacionais. Mas governos de esquerda e direita podem sim propor e conseguir mudanças. Tudo depende de como eles vão governar no Parlamento e de sua aceitação pelo povo. Na Inglaterra, por exemplo, a Rainha sancionou há pouco tempo a lei que permite casamento de pessoas do mesmo sexo. E olha que ela é uma líder religiosa também (Anglicanismo). E provavelmente é contra. Mas seus súditos, sua população, preferia isso. Mas aconteceu naturalmente.

Esperar que o monarca apoie mudanças bruscas em crises fortes, realmente acho que não acontece, pois ele é educado para servir à Nação de forma consciente e cautelosa.

sábado, 31 de maio de 2014

Dicas de Vídeos Monárquicos (Parte I)


Caríssimos leitores, saudações monárquicas!

Esta postagem vem com o intuito de dar algumas dicas de vídeos pelo youtube que podem servir aos amigos de alguma maneira. São documentários, entrevistas, dentre outros vídeos, com conteúdo relacionado à Monarquia Brasileira.

Abraços a todos! E continuem a lutar pela Restauração da Ordem em nosso país! Pela Restauração Monárquica!

Programa "De Lá Para Cá" sobre a Princesa D. Isabel


O Coração de D. Pedro I


Princesa D. Isabel: O Regresso Histórico


Imperatriz D. Leopoldina do Brasil


D. Luiz de Orleans e Bragança sobre a Lei Áurea


Exumação dos corpos de D. Pedro I, D. Leopoldina e D. Amélia


Monteiro Lobato e o exílio de D. Pedro II


Ohannes Kadberian fala sobre o Império do Brasil


Hino da coroação de D. Pedro II


Divulgação do Ideal Monárquico