terça-feira, 31 de janeiro de 2012

D. Pedro II e a França Republicana (Parte I)

Meus caros leitores, hoje começa uma nova série de postagens (acredito que não será longa), que tem por objetivo apresentar-lhes o caso de amor entre a França republicana e o Imperador do Brasil, D. Pedro II. Você pode estar se perguntando: "por que a França?" É uma pergunta pertinente. Poderia falar aqui dos vários exemplos que envolvem o Imperador e outras nações poderosas, como os EUA ou a Inglaterra, mas optei pela França, pois esta é a nação que menos se espera uma boa relação com os reis.

Os franceses decapitaram seus últimos reis (Luís XVI e sua esposa Maria Antonieta) durante a chamada Revolução Francesa. Ora, eles tomaram um ódio pela Monarquia que não se tem notícia. Entretanto, a relação deles com nosso D. Pedro II, é muito boa e recíproca.
Maria Antonieta e Luís XVI

Como muitos sabem, as Famílias Reais europeias costumam casar entre si, e isso faz com que, até hoje, a Família Imperial Brasileira, numa quase impossível probabilidade, tenha direito ao Trono Real Francês (se esta nação fosse monárquica e sua Família Real fosse extinta). D. Pedro II, assim como o atual Chefe da Casa Imperial do Brasil (D. Luiz), é descendente direto de Hugo Capeto, rei dos Francos (povo que posteriormente deu origem ao Estado Francês). Nunca é damais lembrar que a Família Imperial Brasileira descende das mais antigas famílias reinantes do planeta (excluindo os reinados mitológicos).
Hugo Capeto (938 - 996)

O primeiro contato entre o Soberano e o País aconteceu na primeira viagem do Imperador à Europa, em 1871. D. Pedro estava na cidade francesa de Rouen, que estava ocupada pelas tropas alemãs (por ocasião da Guerra Franco-Prussiana). Sabendo que o Imperador estava presente, o general Treslov (comandante da guarnição alemã de ocupação), decidiu cumprimentá-lo e aproveitou para comunicar-lhe que mandaria colocar à porta do hotel uma guarda de honra, e que ordenaria que a banda militar alemã desse um concerto em sua homenagem.

D. Pedro II agradeceu a intenção do comandante, mas recusou a homenagem:

" - Se eu estivesse na Alemanha, aceitaria. Estou na França, entretanto, e não devo permitir que a música dos vencedores venha saudar-me em chão dos vencidos."

O general prussiano inclinou-se, acatando com admiração e respeito o gesto de delicada sensibilidade. E o povo francês, sabedor da recusa imperial, demonstrou sempre para com D. Pedro os mais vivos sentimentos de simpatia.

E com essa pequena, mas bonita, história, encerro o primeiro post sobre o nosso último Imperador, conhecido como o Imperador Filósofo, e a Nação francesa. Aguardem a próxima postagem.


sábado, 7 de janeiro de 2012

O que perdemos em tentar?


Meus caríssimos leitores e visitantes do Blog,
Quem acompanha este Blog há certo tempo, ou quem me conhece pessoalmente, muito provavelmente sabe de minha opção política: sou MONARQUISTA convicto! Não sozinho, diga-se de passagem. 

Desta feita, venho nesta postagem colocar uma perguntinha incômoda para vocês leitores preocupados com a situação de nosso país. Uma pergunta que, por mais que eu tenha pensado e refletido, não achei resposta justa e plausível. Nem mesmos alguma que por breve momento aquietasse o meu juízo. Vamos à pergunta, depois à explicação.

Afinal, o que perdemos em tentar?

Essa é minha pergunta a você leitor. E nunca eu quis tanto que alguém comentasse neste Blog. Esta mesma postagem está sendo feita no Blog Sensei Que Nada Sei, pois quero instigar o maior número de leitores, consequentemente respostas, possível/possíveis.

A indagação diz respeito à mudança de sistema de governo no Brasil. Sairíamos de uma República e entraríamos em uma Monarquia Parlamentar. Para os novos leitores, que podem se surpreender com a proposta, sugiro que leia outras postagens deste blog antes de fazer seu comentário, pelo único fato de tirar suas dúvidas principais sobre como seria a proposta Monárquica para o Brasil.

Sabe aqueles argumentos do tipo: "Monarquia é retrocesso", "Não vou ser mandado por um Rei", "Por que sustentar uma Família Real que não faz nada?", "O Rei é apenas uma figura decorativa", "Prefiro uma democracia!", etc, etc, etc? Pois bem, não só esses, mas outros, são explicados e derrubados em postagens anteriores.

Eis os meus motivos para esta postagem aparentemente repentina: Não aguento mais uma república decadente (se é que ainda há o que cair moralmente). Nossa história republicana é repleta de falhas e defeitos graves. A situação piora quando comparamos com o período em que o Brasil foi um Império (1822-1889). Alguns dados sobre a república:

→ Começou ilegalmente com um Golpe Militar;
→ O Brasil republicano já sofreu pelo menos cinco golpes de Estado e um impeachment;
→ Em todo o período republicano, eu disse TODO, nunca tivemos uma real estabilidade política duradoura;
→ Temos um Chefe de Estado (representante maior da Nação) sempre comprometido ideologicamente com partidos políticos;
→ Sete Constituições (enquanto houve apenas uma no Império);
→ Corrupção generalizada e IMPUNIDADE pelo simples fato de não haver nenhum representante da sociedade comprometido com a ética.

Enfim, há muitos problemas na república que poderíamos tentar consertar com uma Monarquia Parlamentar. Nossos parlamentares discutem plebiscitos ridículos como divisão de estados e desarmamento (este não é ridículo, mas o fato de querer repeti-lo em tão pouco tempo depois de uma decisão da sociedade, isto sim, é ridículo), mas não uma proposta de mudança de sistema! Sabem por que não há nenhuma proposta em relação a isso? Já imaginou até como seria interessante uma proposta de mudança no sistema com um novo plebiscito marcado para dez anos depois, para saber se a população quer voltar para o sistema republicano? Sabe por que não há? Porque toda a corja sabe que a república não voltariam, e tal qual à época de D. Pedro II, qualquer homem com nódoa política estava praticamente banido da vida pública. 

Nunca vivemos em época tão democrática quanto aquela, onde a disseminação do ideal republicano (contra o sistema vigente) era permitida, coisa que a reppública fez questão de apagar por praticamente 100 anos. Só na Constituição de 1988 (última do nosso país) a cláusula pétrea que calava, literalmente, os Monarquista, foi revogada. Entretanto, um século de doutrinação republicana foi suficiente para fazer parecer uma idiotice voltar ao sistema que funcionou adequadamente ao Brasil.

Não ache que somos poucos. Não... Não somos! Estamos em muitos locais, mas precisamos do apoio de mais ainda. Veja alguns exemplos (vídeos CURTOS):

 
Protesto Fora Sarney em SP (15.08.2009)
A Bandeira Imperial erguida entre muitos à esquerda.
Jornal da Massa - SBT (15.11.2011)
Jornalista Paulo Martins jura amor ao Império e à Bandeira Imperial ao vivo.
Vídeo produzido pela Rede ACI - Associação Causa Imperial
Convocando Monarquistas adormecidos.

Fica então a pergunta e, POR FAVOR, peço que os senhores leitores contribuam com essa quase "pesquisa" minha nos comentários abaixo. Responderei a todos. Afinal, com a situação do Brasil republicano (e quem conhece História sabe que estou falando desde 1889), o que perdemos em apenas TENTAR um outro modo de fazer o Brasil funcionar? Será que não vale a pena TENTAR? Você estaria disposto a disseminar essa ideia? 

Saudações Monárquicas.

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Ps: Não encaro a mudança de sistema político do Brasil como um passe de mágica onde todas as mazelas do nosso país serão solucionadas. Encaro como uma ALTERNATIVA esperançosa para que possamos tentar ser um País respeitado e de vida mais justa para sua população, que como poucas vezes na História, tem a chance de ser realmente representada.

OBS: Se você é Diretor de escola, vereador, deputado, líder comunitário, enfim... se sua pessoa estiver interessada em saber um pouco mais, por favor, entre em contato comigo pelo e-mail: rodrigomebarak@yahoo.com.br ; estou disposto a promover palestras ou mesmo participar de debates que instiguem a divulgação e informação da Causa. Gratuitamente. Em favor do Brasil. É meu dever enquanto cidadão lutar pela melhoria do nosso país. Seu público alvo (crianças, adolescentes, adultos...) não perderá nada com isso, pelo contrário, ganhará mais conhecimento sobre o assunto proposto.