domingo, 2 de dezembro de 2012

02.12 - Pedro II


Hoje (02.12) seria o aniversário de S.M.I. D. Pedro II. O Homem que aprendi a conhecer e admirar. Um dos maiores brasileiros que já existiu! Alguém que deu sua vida pelo país e que honrou a nossa Nação de forma grandiosa.

É importante lembrar que este homem foi expulso do país que amava e pelo qual tanto fez. Passou seus últimos dias em um hotelzinho em Paris, sem muitos recursos e saudoso de sua terra.



Recusou toneladas de ouro de indenização por ter sido derrubado do trono. Não queria um dinheiro que era do povo brasileiro. Levou consigo, punhados de terra de todas as províncias, as quais foram colocadas dentro de um travesseiro, posto sob sua cabeça pouco antes de sua morte.

Segundo alguns, suas últimas palavras foram:
"Nunca me esqueci do Brasil. Morro pensando nele. Que Deus o proteja!"

Foi ilustre e culto. Falava uns 10 idiomas e sempre estava a ler alguma coisa.

Que Deus guarde perto de si, tão nobre alma. E que o Brasil, tão esquecido de sua história e tradição, possa um dia, reparar tamanha injustiça para com essa figura.

D. Pedro II, que Deus te guarde eternamente.
Agradeço por tudo que fez pelos que estavam aqui naquela época, e pelos que estavam por vir. Se Deus assim permitir, um dia, meu filho terá teu nome.
 

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Dois golpes, duas medidas

15 de novembro - Luto Nacional

É engraçado trágico que no Brasil de hoje, em suas esferas políticas, exista sempre dois pesos e duas medidas. Sabemos como nossa Justiça, por exemplo, trata os mais poderosos de forma diferenciada do resto da sociedade. Aqueles que possuem grandes somas de dinheiro e não são bons cidadãos, possuem privilégios que a outra parte da população, especificamente os que são bons cidadãos, respeitadores dos deveres, não possui.

O Brasil é, atualmente, um país de incoerências. Aos 16 anos podemos votar e contribuir para com a escolha de quem nos governará em âmbito municipal, estadual e federal. Mas, para o Estado, não estamos maduros ainda para entender como funciona o que é certo e errado. Se um jovem de 17 anos comete um crime, não sofrerá as penas que deveria, por ser "menor de idade".

Se eu for ficar digitando aqui, as incoerências do nosso Brasil atual, a postagem seria, na verdade, uma obra volumosa. Não o farei. Tratarei do tema "Dois pesos e duas medidas" através de dois fatos históricos. Ambos manipulados para o que interessa aos ladrões e traidores da Nação.

Dois golpes. Duas tomadas ilegítimas de poderes. Dois casos envolvendo militares.

No dia 15 de novembro de 1889, uma parte do Exército Brasileiro transformou o nosso país, que era uma Monarquia forte e estável, em uma república. Uma república que até poderia ter boas intenções (apesar de eu não acreditar), mas que mostrou-se, em tempo muito curto, frustrada. D. Pedro II, segundo alguns o maior estadista que a América já viu, foi exilado do país. Sua Família, assim como ele, foi escorraçada na surdina da noite, para não provocar protestos populares. "O povo assistiu a tudo bestializado". Vamos fazer um rápido resumo de nossa república desde a sua proclamação:

→ 1889 - 1930 (República Velha) - Uma república corrupta, nas mãos dos mais poderosos, recheada de fraudes eleitorais, cujos eleitores eram usados como massa de manobra, voto de cabresto, curral eleitoral, uma comissão que impedia os adversários políticos de vencerem as eleições, politicagem (política das Salvações, Governadores, Café com Leite), crises sociais, econômicas, . . . e muito mais.

→ 1930 - 1945 (Era Vargas) - Um governante que, apesar de ter feito mudanças sociais (sempre com segundas intenções e visando sua permanência no poder), tornou o Brasil uma ditadura a partir de 1937. Tentou ficar no poder sempre e durante esses 15 anos, nunca foi eleito pelo povo, promovendo dois golpes de Estado.

→ 1945 - 1964 (República Populista) - Época em que houve avanço, principalmente na figura de Juscelino Kubitschek (verdadeira exceção entre os governantes dessa república), mas que foi marcada, como o próprio nome diz, por uma prática populista. Aproveitando-se da boa vontade (e por que não, ignorância) dos eleitores, políticos que não se preocupavam realmente com o bem estar social faziam suas demagogias desde o palanque eleitoral até suas útlimas atitudes. Vide a carta testamento de Vargas.

→ 1964 - 1985 (Regime/Ditadura Militar) - Período que houve avanço econômico e estrutural, mas que ficou famoso pela falta de liberdades e por um período de guerra civil no país. Partidários da esquerda ligada aos ideais comunistas tentavam derrubar o regime autoritário com assaltos à bancos (para financiar a guerrilha inspirada em Mao, Castro e Guevara), sequestros, atentados terroristas, torturas, execuções. justiçamentos... e a resposta também era violenta. Os militares não pouparam esforços para acabar com esses grupos. Ou seja: guerra civil. Sem heróis ou bandidos.

→ 1985 - ... (Nova República) - Período conhecido por "redemocratização". Mas é a época em que Sarneys, Collors, FHCs e Lullas da vida preenchem o cenário político brasileiro. Crises econômicas, corrupção GENERALIZADA, impunidade (com pequenos momentos, pequeníssimos momentos, de sensação de justiça feita - vide caso Mensalão), patrulhamento ideológico, impeachment...
Em pleno 15 de novembro, jornalista
Paulo Martins jura amor à Bandeira do Império.

Pois bem... esse é o quadro pintado até o momento da nossa República, mesmo mais de 120 anos depois de sua imposição. (Não se pode considerar o plebiscito de 1993 válido, por motivos mais do que óbvios, mas se alguém não souber, pergunte-me nos comentários desta postagem).

Os principais responsáveis por esse primeiro Golpe que estou me referindo, foram Deodoro da Fonseca (monarquista que passou para o lado republicano por interesse venoso), Floriano Peixoto e Benjamim Constant. Articuladores do golpe:

Vamos agora a outro golpe. Também militar.

Em 31 de março de 1964, foi retirado do poder, de forma ilegítima, o então presidente João Goulart. O golpe, promovido pelos militares (de forma praticamente coesa), foi dado em nome do combate ao comunismo, representado pelas atitudes dos dois últimos presidentes da república populista: Jânio Quadros e "Jango".

Interesante saber que este segundo golpe, teve apoio da população (bastante conservadora e que não via no socialismo/comunismo uma boa alternativa para o Brasil) e também da mídia. Os dias que se seguiram ao golpe foi marcado por manchetes nos meios de comunicação que enalteciam os "heróis da Pátria". Aqueles que haviam protegido o Brasil da ameaça comunista em plena Guerra Fria.

No decorrer dos 21 anos de regime militar, são muitos os que defendem uma melhora na vida do brasileiro (usam como argumentos as melhorias na saúde, educação e segurança pública, crescimento econômico nunca visto antes no país, obras monumentais que até hoje estão de pé e de utilidade ímpar...), outros são os que criticam a época pela sua violência e falta de liberdade de expressão.

Como escreveu Elio Gaspari em seu livro "A Ditadura Escancarada", ambos os fatores co-existiram, negando-se. Quem defende a atitude dos militares, fecha os olhos para a repressão. E quem é contra os militares, não aceita os benefícios trazidos com esse governo.

Mas aí está a questão! Apresentei os dois golpes!
Agora vamos aos pesos e medidas.

A História Os governos tratam os golpes de forma totalmente diversas. A respeito do primeiro, sem apoio popular, em nome de interesses mesquinhos e que instaurou o caos econômico e político no país, a ação é de louvor (como percebemos no feriado de hoje).  Muitas são as manifestações mostrando a covardia (repintada com tintas de heroísmos), daquele ato. Covardia com a sociedade, que sequer participou de qualquer coisa. O governo passou a ser de poucos, e não haveria mais de existir um Poder que estivesse acima dos governantes, para ser usado por e pela Nação (Moderador). A democracia não mais estaria representada, segundo o seu real sentido, pelo povo, e sim, por poucos!

O segundo golpe (com apoio da sociedade da mídia), hoje é tido como o pior período da História do Brasil. Exaltam-se os pontos negativos e simplesmente ignoram-se quaisquer pontos positivos. Tudo isso com intenções ideológicas de sempre manter a sociedade alheia aos fatos históricos da Nação. Fazendo-a permanecer na inércia mental e doutrinada.

Por que tratamos dois golpes com duas medidas diferentes? Se enaltecemos um, porque não enaltecer o outro? Se condenamos um, porque não condenarmos o outro? De quem foi a escolha de tornar um bom e outro ruim? A quem interessa essa escolha?

Uma coisa é certa: Alguém que se diz satisfeito com a República que vivenciamos hoje, é uma vitória dessa minoria corrupta e traidora dos ideais da Nação. Meu Espírito hoje se direciona para aqueles cidadãos de bem, anônimos ou não, que ao longo da História desse País, lutou por dias melhores. Lutou contra as injustiças e contra governantes corruptos.

Hoje os militares deveriam se envergonhar dos erros que já cometeram em sua história e recuperar o orgulho que tiveram em tempos passados, quando transformavam seus peitos e braços nas muralhas do Brasil. Um bom começo para a redenção deles seria, na minha opinião, a DESPROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA DO BRASIL!

Temos uma última chance, brasileiros! Os corruptos não querem que vocês saibam dessa possibilidade, mas saibam!! Leiam, perguntem, conversem sobre isso! Saibam que não é algo engraçado e impossível. Muito menos mero saudosismo. Cento e vinte e três anos de república, são suficientes para entender que NÃO DEU CERTO

Seja Um Monarquista!


domingo, 28 de outubro de 2012

Em meio às eleições, em quem vota a Família Imperial?


Saudações monárquicas.

Em meio ao mês eleitoral, na verdade no final dele, fico me perguntando o que anda fazendo a Família Imperial Brasileira. Do jeito que as coisas vão, não me surpreenderia que eles estivessem votando nesses candidatos corruptos que o Brasil vota junto. Ora, mas será que eles não podem votar em quem querem, seu Rodrigo Sensei? É uma boa pergunta...

Eleições acontecem em uma época que muitos podres vêm à tona, pois cada partido e candidato rival tenta incriminar o oponente (é o jeito de se fazer política no país). Cada vez mais é maior, assim eu percebo, o número de pessoas que não se importam com as eleições, que votam nulo ou branco e que ficam indignadas pelo voto ser obrigatório. De dois em dois anos, quando há eleições, a Família Imperial deveria emitir informativos virtuais (mas para isso precisaria de alguma conta oficial em redes sociais, algo que já estou perdendo as esperanças de ver), opiniões, e mesmo organizarem um movimento pelo Brasil, cujos eleitores monarquistas se fizessem presentes de forma perceptível em meio aos outros eleitores. Talvez com um nariz de palhaço, ou com uma camiseta personalizada apoiando a Causa Imperial, enfim... algo que deveria ser pensado e repetido em todos os anos de eleições.

É um pequeno texto, um pequeno manifesto... minha simples opinião. Estou tentando postar ao menos uma vez ao mês, mas é difícil lutar contra o "atraso de marketing", ou mesmo de vontade de mudar dos membros dessa Família, que, mesmo quase cinco anos da minha opção pela Monarquia, não houve nenhuma mudança para frente!

Mas... está registrado neste espaço.

No Brasil de hoje, não me surpreenderia que os herdeiros diretos votassem para presidente do Brasil.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O Brasil independente lhe deve honras



Sua Majestade Imperial D. Leopoldina
Imperatriz do Brasil

Primeira mulher a governar o Brasil independente, D. Carolina Josefa Leopoldina Francisca Fernanda de Habsburgo-Lorena, ou simplesmente D. Maria Leopoldina, foi esposa do primeiro Imperador do Brasil, Sua Majestade Imperial D. Pedro I. No Sete de Setembro de hoje, rendo minhas homenagens e respeito para com a Mulher que tornou-se brasileira por escolha e amou de fato esta Nação.

O que poucos sabem, hoje em dia, é que D. Leopoldina esteve à frente de forma decisiva do processo de independência do país. O movimento feminino esquece-se (muitas vezes pela simples ignorância) de várias mulheres que estiveram à frente do Brasil de forma corajosa e, por vezes, à frente do seu tempo. Em meio a uma época em que se comemora a primeira pessoa do sexo feminino a ser presidente da República do Brasil, o nosso Império viu duas mulheres tomarem as rédeas da Nação. A primeira delas, D. Leopoldina, a segunda, D. Isabel, a Redentora.

Vasconcelos Drummond, um dos políticos e diplomatas que se destacaria no processo de Independência do Brasil, afirmou:
"Fui testemunha ocular, e posso asseverar aos contemporâneos que a Princesa Leopoldina cooperou vivamente, dentro e fora do país, para a Independência do Brasil. Debaixo desse ponto de vista, o Brasil deve à sua memória gratidão eterna."
Um exemplo de atitude da Imperatriz que mostra sua defesa aos interesses brasileiros, pode ser visto em uma carta sua escrita ao seu esposo D. Pedro I por ocasião da Independência:
"É preciso que volte com a maior brevidade. Esteja persuadido de que não é só o amor que me faz desejar mais que nunca sua pronta presença, mas sim as circunstâncias em que se acha o amado Brasil. Só a sua presença, muita energia e rigor podem salvá-lo da ruína."
Com a volta da Família Real Portuguesa para Portugal, em 1821, D. Pedro ficou no Brasil como Príncipe Regente. Em meio à agitação política que o Brasil passava, eram perceptíveis os sinais de uma unidade nacional se construindo. Portugueses e brasileiros estavam em pé de guerra. D. Leopoldina exerceu a Regência confiada ao seu marido em 13 agosto de 1822, quando D. Pedro lhe nomeou Chefe do Conselho de Estado e Regente Interina do Brasil, com poderes legais para governar o Brasil, e a partir disso, ele partiu para São Paulo para tentar apaziguar os ânimos por lá.

Em dois de setembro de 1822, sabendo que Portugal exigia a volta de D. Pedro ao seu país de origem, D. Leopoldina reune o Conselho de Estado e assina o decreto de Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. Ela envia uma carta ao seu marido onde adverte enfaticamente: "O pomo está maduro, colha-o já, senão apodrece." Depois disso veio o Grito do Ipiranga!

 Dona Leopoldina, então Princesa Real-Regente 
do Reino do Brasil preside a reunião do Conselho de 
Ministros em 2 de setembro de 1822.


Ainda como Governante, mas desta vez já de um Brasil Independente, D. Leopoldina idealiza a Bandeira da nova Nação, cuja mistura do Verde (cor heráldica da família Bragança, de D. Pedro) e do Amarelo (na verdade dourado, cor heráldica de sua família, os Habsburgos), tornaria-se um Símbolo de identificação Nacional. Jean Baptiste Debret, célebre pintor, dá vida a essa ideia e cria a Bandeira do Império do Brasil.

Um fato curioso é narrado no livro "Revivendo o Brasil Império", de Leopoldo Bibiano Xavier. Diz ele que nos idos de 1824, Vasconcelos Drummond, já citado anteriormente, comenta que uma tropa pretendia forçar a abdicação de D. Pedro I, e só a veneração que tinham à Imperatriz D. Leopoldina é que pôde demovê-los do seu intento. Foi então que lhe ofereceram secretamente a Coroa, ao que ela respondeu: "Sou cristã, e dedico-me inteiramente ao meu marido, aos meus filhos. Antes de consentir num semelhante ato, eu me retirarei para a Áustria."
 Juramento da imperatriz Maria Leopoldina 
à Constituição do Brasil 1824.

Por fim, a Imperatriz não se interessava muito por roupas e enfeites. Mas gastava muito, visto que dava esmolas de sua própria dotação. Terminava por gastar mais do que podia. Após sua morte em 1826, verificou-se que tinha dívidas decorrentes de suas obras de caridade. A Assembleia Legislativa sentiu-se honrada em mandar efetuar os pagamentos desses debitos deixados pela Imperatriz.

 
A Imperatriz e seus filhos.

Esta então é minha humilde homenagem à uma verdadeira Mulher. Uma Imperatriz esquecida na História de um País que costuma esquecer suas glórias e suas tradições. Que Sua Majestade Imperial descanse em paz, sabendo que nem todos a abandonam ao ostracismo da História! Hoje o meu 7 de Setembro é voltado à sua memória.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

E agora, quem poderá nos defender?



No último dia 29 de agosto do ano corrente, em um programa de televisão que visa eleger, através do voto popular, “O Maior Brasileiro de Todos os Tempos”, televisionado em rede nacional aberta (SBT – Sistema Brasileiro de Televisão), dois dos doze brasileiros mais bem votados se enfrentaram num confronto direto: Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil e a Princesa Dona Isabel, filha do Imperador D. Pedro II. Cada um dos candidatos teve um representante para que se pudessem argumentar as razões pelas quais se deveria votar em um ou em outro. O representante do ex-presidente FHC, foi um embaixador, e o representante da Princesa foi seu bisneto D. João de Orleans e Bragança.

Sendo, talvez, o membro da atual Família Imperial mais conhecido, D. “Joãozinho” é visto como carismático, inteligente e bem sucedido em suas áreas de atuação. Entretanto, o que parecia uma ótima oportunidade para o movimento monárquico ser um pouco melhor explicado ou defendido (ou mesmo difundido), mostrou-se frustrado.

Não é de hoje que as opiniões do Príncipe D. João são conhecidas entre os interessados no assunto. Muitos dizem que ele próprio se diz republicano. Mas, baseado em entrevistas, o que eu posso afirmar é que ele se diz, acima de tudo, parlamentarista, e fica um pouco “em cima do muro” em afirmar ser monarquista. Este é então o cerne onde nasce minha pergunta, tão conhecida por muitos jovens e adultos por fazer lembrar um super herói diferente e engraçado, criado pelo humorista Roberto Bolaños. Ora, se um Príncipe, bisneto da Princesa Isabel, não soube defendê-la em um simples concurso de televisão, fico aflito, e em meio ao desespero me pergunto: Oh, e agora, quem poderá nos defender? Quem poderá defender o ideal monárquico no Brasil atual?

Não procuro solução em um herói fantasioso, mas gostaria de saber onde encontraria a solução para essa pergunta. Tive que ouvir do Príncipe D. João alguns argumentos soltos. Consegui vê-lo perdido e confuso em determinadas respostas. Vi o Príncipe, que poderia dar uma pequena aula de História a milhões de lares brasileiros, elogiar ex-presidentes corruptos, dizer que votaria no concorrente daquela noite e, mais além, dizer que não tem orgulho da atuação de sua família na História política do Brasil. Tudo bem, antes que me acusem, eu o entendi... ou assim imagino. Ele quis dizer que tanto D. Pedro I, quando D. Pedro II, quanto a concorrente em questão, a própria Princesa Dona Isabel, não fizeram mais do que a obrigação em agir com honra, ética e preocupação com o país. Sim, de fato. Mas a forma como isso foi dita, gerou margens para outras interpretações. Na minha opinião, é obrigação do Professor lecionar. Do líder, liderar. Do médico, cuidar... Mas não devo sentir orgulho do profissional que exerce sua função com excelência? Será que não posso sentir orgulho de um político que faz o seu trabalho com amor e da melhor forma possível? Claro que posso e devo sentir orgulho, pois ele inspira outros. Ele se torna exemplo naquilo que faz. E hoje, mais do que nunca, nosso país necessita de bons exemplos.

Tentando responder à minha própria súplica, e contando com a  possibilidade de haver outro capítulo do programa que exija uma participação representativa da Princesa, creio que D. Rafael, filho de D. Antônio (3° na linha de sucessão ao Trono Brasileiro) seria a escolha perfeita. Um jovem inteligente, com opinião, trineto da Princesa e um dos líderes (em potencial) do movimento monárquico. Seria uma bela forma de juntar o útil ao agradável. Apresentaríamos um dos herdeiros do porvir, D. Rafael, ao povo brasileiro. Veríamos sua atuação frente às câmeras e, quem sabe, seria a oportunidade de começar a trabalhar em sua imagem. Um jovem (futuro) Imperador. Um exemplo de ética, honra, tradição e moral. Um jovem brasileiro debatendo contra senhores arraigados aos interesses políticos. Seria a velharia republicana contra a juventude monárquica. Isso talvez desse um fôlego a mais a um movimento que parece sofrer de asma, pois respira com certa dificuldade.

       Está mais do que na hora dos monarquistas começarem a exigir o trabalho em cima da imagem de D. Rafael, inclusive sua (do Príncipe) própria iniciativa para se mostrar cada vez mais interessado e focado nessa caminhada pela Restauração!
 


quarta-feira, 11 de julho de 2012

O Poder de Liderança

Sua Majestade Imperial D. Pedro I

Não é de hoje que se fala em "LIDERANÇA" como uma das principais exigências da nossa sociedade. Desde cedo somos provocados a exercer tal habilidade. Há lideranças em salas de aula, em colégios, em bairros, cidades, eventos... enfim, sempre a figura do líder é fundamental. Aquele que tem o poder de encorajar. Aquele que tem as palavras certas para os momentos mais incertos. Aquele que faz com que se crie um laço que nos une a ele, pelo mesmo ideal, pela mesma causa.

D. Pedro I, foi um importante e, ao meu ver, o principal líder que esta Nação já teve. Foi ele (não sozinho, é claro), que se pôs à frente do processo de nossa Independência. Lutou contra seu próprio país, lutou contra sua própria família, lutou contra seu pai, em prol de uma Nação livre. Um verdadeiro líder que fez o que achou correto num momento em que se exigia uma decisão. Poderia ter recuado. Poderia ter escolhido outras formas para agir. Escolheu a felicidade geral na Nação.

O Movimento Monárquico não pode ser saudosista simplesmente, mas é inevitável recuperar a imagem dos nossos mais ilustres brasileiros! Sim, Pedro I era português, mas ser "brasileiro" está muito além do que a ideia de "nascer em solo brasileiro". Alguém que conhece a história de D. Maria Leopoldina, primeira mulher a governar o Brasil, há de duvidar de sua brasilidade, mesmo tendo nascido na Áustria?  Pois bem. Essas menções aos nossos grandes ícones do passado, não podem ser confundidas com meros saudosismos. Elas são resgates históricos de um passado que fundamentou as bases de nossa Nação. Em outras palavras, são nossas raízes, que foram insistentemente cortadas com o início da república no Brasil. Nada mais óbvio, um sistema que derrubou outro realizar um processo de desconstrução e criação de falsos novos ícones, desta vez, bem longe de serem monárquicos, mas republicanos.

A liderança do Movimento Monárquico atual, é frágil. E falo isso como um monarquista preocupado em manter o sonho de Restauração. Já disse em outros textos que Encontros Monárquicos com palestras e mais palestras podem até ser importantes, mas servem basicamente para falar a menos de uma centena de pessoas, que já compactuam com o ideal monárquico e que vêem no encontro uma chance de estar perto da Família Imperial Brasileira, como se isso fosse um sinônimo de status. Os Encontros devem continuar, ao meu ver, mas devem ter outro foco. Devem se preocupar em ouvir monarquistas de todo o Brasil. De discutir maneiras de atingirmos a população em geral. A internet está aí como uma ferramenta maravilhosa a proporcionar esse contato mais próximo entre todos, inclusive (e principalmente) Família Imperial Brasileira.

No último Encontro Monárquico (XXII) qua aconteceu no último dia 30 de junho, no RJ, escutei as palavras de D. Antônio, D. Rafael e D. Bertrand. Chamou-me a atenção as últimas palavras de D. Antônio, as quais transcrevo:

"(...) Esse é o papel que nós todos, da Família, estamos prontos a apoiar e trabalharmos juntos, e lutarmos  ir pra frente de batalha, junto com todos os senhores e senhoras que estão aqui presentes."

As palavras são bonitas, mas não é de hoje que a Família defende que os monarquistas devem ir à luta, pois se eles também forem, parecerão advogar em causa própria, e dizem que não seria bem quisto. A pergunta é: Não seria bem quisto por quem? Garanto que os monarquistas do Brasil, que muitas vezes se sentem órfãos de lideranças, iriam adorar olhar à sua frente e ver um verdadeiro líder. Um líder que não se importa com a possível opinião dos políticos e da mídia. Ele (o líder) deveria estar preocupado com a opinião das únicas pessoas que, no momento, o apoia: os monarquistas do Brasil. Nós QUEREMOS um líder! Nós QUEREMOS saber que não estamos nessa sozinhos. Para isso, precisamos estreitar esses laços. A Família precisa se mostrar presente... mas não apenas em palestras e encontros. Como sabemos que o financeiro é um obstáculo, como estreitar então esses laços por todo o Brasil? Com o que sempre venho comentando: REDES SOCIAIS! Precisamos de, por exemplo, um Twitter oficial da Casa Imperial, que seja ativo. De preferência, um twitter pessoal dos príncipes. D. Rafael bem que poderia tomar para si essa responsabilidade, pois é o mais novo e, teoricamente, está mais próximo dessa realidade. 

Sendo gestor de sua própria conta, ele pode ser o elo entre os monarquistas do Brasil e D. Luiz, por exemplo. Um Chefe da Casa Imperial Brasileira que praticamente não vemos ou ouvimos. Não se exige dinheiro para uma conta no Twitter. Não se exige tempo, pois hoje em dia se pode "tuitar" pelo celular em dois minutos de folga do trabalho ou antes de dormir. O que se exige é Responsabilidade... e não podemos partir do pressuposto que D. Rafael não a tenha, pois sabemos que príncipes são educados desde cedo para ser Chefe de Estado um dia. Aos mais de 25 anos, seria preocupante se D. Rafael não tivesse. 

Portanto, não há empecilhos, ao meu ver, para se dar esse  pequeno e importante passo. Basta boa vontade, acredito. Ahh... boa vontade e um pouco do que se mais precisa nesse Movimento:

LIDERANÇA!

Abaixo, um vídeo alegórico, mas muito expressivo que sintetiza a preocupação contida nesta postagem. Dois exemplos diferentes de reis nas telonas. Não deixem de ver o vídeo completo:

sábado, 7 de julho de 2012

Jubileu de Diamante - Tradição ou Extravagância?

 Saudações a todos!

Muito se falou nesse junho passado sobre o Jubileu de Diamante da Rainha Elizabeth II do Reino Unido. Não se falava tanto sobre a Família Real Britânica desde o último Casamento Real. Mas por que será que sempre que aparece um assunto sobre esse pessoal, isso vira notícia no mundo todo? Ora, além da Inglaterra ser uma das grandes potências do mundo, a sua Família Real é, talvez, a mais conhecida em todo o planeta dentre todas as Famílias reinantes. Não bastanto isso, a temática de reis e rainhas, príncipes e princesas, sempre tomaram conta do imaginário das pessoas. O que, curiosamente, não ocorre com o presidencialismo ou parlamentarismo de uma república. A Monarquia, por mais que não seja representada por enviados de Deus (como se acreditou em épocas passadas), tem o seu caráter mágico. Não por ter poderes excepcionais, mas por perpetuar-se na mente das pessoas através dos tempos.

A Rainha Elizabeth II é a razão principal de toda essa festa. Ela completou em 2012, sessenta anos de Reinado. Sessenta anos como Chefe de Estado britânica. Sessenta anos como representante de toda a população de seu Reino. A ideia dessa postagem é explicar meu ponto de vista sobre o assunto. Para alguns, toda a festança é válida, visto que homenageia a grande soberana, Mãe da Nação. Para outros, não seria necessária toda essa extravagância, assim como no Casamento Real e qualquer festividade que envolva essa Família.

 Pois bem, meus caros, antes de mais nada, é bem mais difícil explicar meu ponto de vista para um brasileiro que nasceu e se criou em um sistema republicano de governo. Desde 15 de novembro de 1889, o Brasil, através de um Golpe de Estado, abandonou sua forma monárquica de governo e adotou a república. Como monarquista convicto, tenho inúmeros argumentos para defender o quanto nós perdemos em fazer isso, argumentos esses que agora não convém comentar, mas que você, leitor, fique à vontade para perguntá-los nos comentários desta postagem. Fato é (e nada mais lógico e óbvio), que com a proclamação da república no Brasil, os golpistas tomaram uma série de atitudes a fim de descaracterizar qualquer tipo de vínculo entre os brasileiros e o sistema monárquico de governo, inclusive cortar os laços entre sociedade e Família Imperial. Para isso, nada mais fácil do que expulsar o último Imperador e toda sua Família do Brasil. Foi  o que aconteceu. Se a Monarquia no Brasil tivesse continuado, o Imperador D. Pedro II teria comemorado o Jubileu de Ouro no ano seguinte de sua deposição.
 Parte da decoração.

Se a república tomou à frente da Nação brasileira, é fácil perceber que ela não apoiaria uma história fundamentada na Monarquia. Foi difícil quase que excluir a tradição monárquica de nossa história, mas a república foi muito bem sucedida nisso. O que sabemos hoje e o que aprendemos nas escolas sobre o período do Brasil Imperial, é completamente deturpado. Os brasileiros têm a ideia de que Monarquia é atraso e República é progresso. Os argumentos contra a monarquia são sempre os mesmos, geralmente de uma mediocridade de pensamento atordoante. São poucos os que defendem a república frente à monarquia com bons argumentos.

A grande festa do Jubileu de Diamante em questão trouxe alguns protestos de ingleses que são contra o sistema monárquico de governo. Entretanto, enquanto milhares de pessoas, na verdade, mais de um milhão de ingleses foram às ruas para celebrar, o protesto anti-monarquia juntou grupos com dezenas de manifestantes. Veja o vídeo:

Outro argumento usualmente utilizado pelos que não vivem numa monarquia, é que "o Rei não é melhor do que os outros", ou "é só de enfeite, pois o Rei não governa!" São argumentos que nem deveriam ser utilizados, pois demonstram uma ignorância quanto a o que é o sistema Monárquico Parlamentar Constitucional de governo.

  Embarcação Real. Mais de mil embarcações navegaram
pelo Rio Tâmisa no dia das comemorações.

O papel da Rainha Elizabeth II é de extrema importância para a Nação. Ela, assim como D. Pedro II o foi no Brasil, é a representante máxima da Nação. É a sociedade no poder, pois ela é Chefe de Estado. No Brasil, ambos, Chefe de Estado e Chefe de Governo, os cargos mais importantes da Nação, é colocado em uma só pessoa, o presidente, dando-lhe poderes demais para alguém que é ideologicamente comprometido e, por isso mesmo, já não deveria ser posto para representar toda uma Nação.

 Mais decoração especial.

 O príncipe ou princesa é criado desde seu nascimento, aos olhos da Nação, para um dia ser seu representante mor. Não seríamos pegos de surpresa por um representante não preparado para o cargo, visto que desde tenra idade ele é preparado para assumir, um dia, tal função. Ou alguém duvida que o Príncipe William será um grande Rei? Nenhum presidente é preparado desde cedo para assumir tal cargo um dia.

 População orgulhosa e participando da festa.

 Bem, eu poderia escrever mais e mais aqui. Mas acho que a mensagem inicial proposta pela postagem já foi passada. Vi brasileiros criticando a extravagância da festa... os mesmos brasileiros que elegem políticos que cometem extravagâncias diariamente no nosso país e não reclamam. Extravagância é gastar bilhões com estádios de futebol para receber uma Copa do Mundo enquanto nossos hospitais e escolas estão caindo aos pedaços. Quando vejo um país como a Inglaterra, exemplo de organização, fico me perguntando o quão estúpidos são esses europeus que não entendem como uma república é muuuiito melhor do que uma monarquia! (Ironia) Será que devemos fazer uma cartilha para a Inglaterra e ensiná-los como se deve fazer política? Mais um dado que vale a pena: a Monarquia Britânica é a mais cara de todo o planeta, e ela custa aos ingleses vinte vezes (isso mesmo: 20 VEZES) MENOS, do que a presidência e a vice-presidência do Brasil custa aos brasileiros. (Clique aqui e saiba mais sobre esse dado)

Respondendo a pergunta do título desta postagem: TRADIÇÃO. 
Sem sombras de dúvidas e sem medo de errar: 
TRADIÇÃO!


Não deixem de assistir a esse vídeo logo abaixo. São seis minutos que mostram um pouco da emoção vivenciada pelos britânicos e a belíssima festa de encerramento das comemorações do Jubileu de Diamante. Isso, para os britânicos, está muito além de qualquer conquista esportiva. Isso é a ovação à própria História. Isso é um patriotismo de dar inveja a qualquer cidadão que não compactua com esse tipo de sentimento em seu próprio país, a não ser, quando se ganha uma Copa do Mundo de Futebol. Triste realidade.
 

sábado, 16 de junho de 2012

A Monarquia - atual - no séc. XIX


Tal qual um tapete na sala ou um afresco na parede, anda o movimento monárquico. Mais parado do que ele talvez apenas um grupo: A Família Imperial Brasileira. Lembrando, antes de mais nada, que sou Monarquista convicto e que muito faço pelo monvimento monárquico. Faço do meu jeito, o que compete ao meu ofício de Professor e Educador, além de sempre mencionar a Causa para amigos, familiares, colegas, internautas, etc.

Acontece que a nossa Família Imperial Brasileira, possivelmente, crê viver ainda no século XIX. Gostam de ser chamados de Príncipes, de dons, de Suas Altezas... mas sabe quando nós brasileiros, ou estudantes de uma escola, adoramos reclamar os nossos direitos e esquecemos (convenientemente ou não) de nossos deveres? Pois é, acho que este é o mal que acomete a nossa nobre Família Imperial.

Muitos monarquistas que não se importam muito com o retorno do sistema de governo proposto por este Blog, falarão e falarão em defesa das atitudes hoje desempenhadas pela Família. Eles não são parados, vou corrigir-me, mas alguém precisa informá-los que há mais de 120 anos a república é o sistema de governo brasileiro. Alguém precisa informá-los que Sua Majestade Imperial D. Pedro II, o brasileiro mais injustiçado da História, junto com sua família, foram expulsos covardemente do Brasil. Por isso, podem até não ser parados, mas está na hora de rever seus meios de ação. O que parece, é que ninguém, nem sua Família, nem seus descendentes estão realmente dispostos à corrigir este erro histórico.

Não há época melhor para se falar em Monarqui no Brasil do que agora, época em que a República vive um dos seus piores momentos. Todos os dias somos atacados em nossos lares, se não por bandidos em presença física, pelas notícias de crises e mais crises morais, éticas, financeiras e tantas outras.

Alguém precisa dizer à Família Imperial que eles precisam entender que as formas de atingir a população brasileira não podem se resumir a palestras e encontros monárquicos. NÃO! Isso serve apenas para falar a umas dezenas de pessoas que já são monarquistas e que gostam de estar perto da Família Imperial, julgando que ser monarquista é um sinônimo de status, e não um dever cívico, como bem pensava o Visconde de Taunay.

Se você, monarquista ou mesmo membro da Família Imperial, vê os meus últimos textos como agressivos, algo de muito errado etá acontecendo. A realidade pode até chacoalhar um pouco, e é esse o meu intuito. Desde 2008 sou monarquista e de lá para cá não houve um MÍNIMO de avanço no movimento.

Eu defendo, por exemplo, para o crescimento de monarquistas pelo Brasil, para a difusão do ideal a inúmeras pessoas, de diversas classes sociais, etnias e idades, o envolvimento da Família Imperial no mundo digital. As redes sociais estão contribuindo para difundir ideias e mesmo pressionar governos a aprovarem leis de interesse da maioria. Estão derrubando governos corruptos e ditatoriais. Elas não exigem um alto investimento financeiro. Na verdade, ela praticamente NÃO exige dinheiro, pois hoje muitos, muitos mesmo, tem acesso a computadores e internet.

Governos e governantes no mundo todo possuem páginas oficiais no Facebook e contas no Twitter. Mesmo Famílias Reais (como a inglesa), possuem contas nessas redes sociais e em outras. O líder máximo da Igreja Católica (tão conservadora) tem conta no Twitter. A pergunta que realmente não sai da minha mente é "Por que a Família Imperial Brasileira não tem uma conta no Twitter?" Cito esta rede social pois creio ser ela a abertura das portas para o mundo digital das redes.

Ao entrar em sites oficiais (?) da Família Imperial, as notícias são desatulizadas e parecem estar semi-abandonados. Vale salientar que também não adianta criar contas que fiquem inativas. Elas devem ser bastante ATIVAS! Imaginem uma mensagem diária do Chefe da Casa Imperial, em seu twitter pessoal com (digamos) três mil seguidores (há mais de dez mil em apenas uma comunidade do Orkut). Imaginem agora desses três mil, 1/3 dando retweet (repassando a mensagem para seus seguidores). Suponhamos agora, que cada um desses mil que deram retweet tenha 300 seguidores (um número considerado baixo e comum). Teríamos então uma mensagem do Chefe da Casa Imperial atingindo 300.000 mil pessoas (extremamente heterogêneas entre si). Isso não dá sequer para comparar com as palestras realizadas para uma centena de pessoas que muitas vezes pensam da mesma forma.

Sabendo que qualquer dos príncipes imperiais são educados desde tenra idade para um dia, quiçá, assumir o Trono brasileiro, é de se esperar que qualquer um deles tenha responsabilidade ao controlar uma conta de twitter, quanto a isso, não teríamos problemas. Na pior das hipóteses, uma conta oficial gerenciada por outra pessoa comprometida com a Causa e com o ideal com notícias e mensagens de diversos membros da Família. O que não seria o ideal, mas já seria um grande passo.

Há algo que não mudou através dos tempos. Quando o líder não está com seus seguidores, o fracasso é iminente. Por isso Ricardo, Coração de Leão (da Inglaterra), D. Pedro I e II, tiveram atitudes de estar à frente dos que acreditavam neles, dos que neles depositavam sua confiaça e esperança. O século XIX já acabou. Estamos na era digital, no século XXI, onde o poder obtido com a utilização da internet (principalmente das redes sociais) não pode ser ignorado.

Acreditando que esse texto chegue ao conhecimento da Família Imperial, fica o meu mais sincero apelo. Um apelo de um cidadão que ainda ama o Brasil e que ainda vê nele alguma esperança.

Rodrigo Cavalcanti Felipe, cidadão que - ainda - ama o Brasil.

domingo, 13 de maio de 2012

Escravos da República






Muito se fala em um Império brasileiro escravista. Pouco se fala nos esforços realizados por esse mesmo Império para libertar seus escravos. Pouco se fala no ardor com que lutou D. Pedro II e a sua filha Princesa Isabel até que se pudesse chegar ao 13 de maio de 1888, assinatura da Lei Áurea. E para entender melhor sobre a ideia de Império Abolicionista, veja a série de postagens referentes a esse tema. (Aqui mesmo no Blog. Clique em  PARTE I - PARTE II - PARTE III - PARTE IV)

Acontece, meus caros leitores, que é muito mais sensato se falar em uma República escravista, não porque temos um regime escravocrata "no papel", isso se foi há 124 anos graças aos esforços de muitos e contra a vontade dos latifundiários escravistas que, por não terem conseguido indenizações, foram para o lado republicano e ajudaram no golpe de 15 de novembro de 1889, mas muito mais pela forma como somos tratados desde os primórdios republicanos.

Somos o pior tipo de escravos, aqueles que obedecem a um senhor corrupto e mal intencionado travestido em uma capa de democrático. Somos escravos sem saber. Somos escravos bradando aos quatro cantos que somos livres. Somos obrigados a votar ou estaremos em débito com a Justiça Eleitoral, fanzendo-nos cidadãos sem plenos direitos. Somos escravos de governantes que aumentam seus próprios salários de forma absurda e que nos trata como gado. Pior de tudo, nós não nos importamos, pois já aceitamos e acatamos a posição de escravo que nos foi imposta.

 Somos escravos em nossa casa, local onde aparentemente não é mais uma fortaleza pessoal impenetrável ao "politicamente correto". Não podemos guiar os rumos de nossa família como bem entendermos, segundo nossas tradições, pois o patrulhamento ideológico está sempre a bater em nossa porta. Não podemos falar o que pensamos, ou seremos processados por pessoas mal intencionadas. Não podemos educar nossas crianças da forma que queremos, pois todas devem ser presas fáceis para o maior dos predadores: o governo. Nos tacham de homofóbicos, racistas, preconceituosos, por não concordarmos com alguma coisa ou com alguém. Não há respeito, e se exige muito mais do que ele.

São outros tempos... São outros "senhores de engenho"... são outros "negros"... e é outra escravidão. Muito pior do que a física. Muito mais maléfica. Muito mais daninha. Escravizam nossas mentes. Já há algum tempo eu venho dizendo que o momento dos Monarquistas agora é de Ouro. Não basta vontade para se quebrar essas algemas ideológicas e mentais, precisa-se de esforço. Não apenas do esforço de todos nós, que lutamos e almejamos um País forte, sério e respeitado, mas um esforço guiado pelo mesmo sangue que lutou e assinou a Lei Áurea. Queremos uma retomada, mas não queremos entregar o Trono para alguém que não participou da luta, que não liderou, que não chamou a responsabilidade para si sem se importar com o que os pequenos fossem pensar.

Levante-se Herdeiro(a)! Os Monarquistas não farão nada sem a sua peremptória liderança. E caso o façam... Talvez o Trono não precise de um simbolismo apenas. Colocaríamos uma estátua de D. Pedro I sentado nele!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Dos Súditos, ao Rei

Coroa de D. Pedro I
Quem da Família Imperial há de herdar sua determinação?

Nenhum sistema de governo é tão interessante como a Monarquia.

Em sua obra “O Espírito das Leis”, o filósofo e um dos grandes iluministas franceses, Charles Montesquieu, defende a Honra como norteador do sistema Monárquico; a Virtude (entendida como a virtue, a honestidade, a probidade e zelo pelo bem público) como azimute republicano; e a Força (no sentido de ditadura) como carro chefe do Autoritarismo. Ainda aproveitando-se de suas reflexões, o responsável pela tripartição dos poderes diz que para uma República que perdeu sua Virtude, para uma Nação onde a honestidade perdeu vez e a corrupção se fez presente, a volta à normalidade é impossível. A República está perdida. Fadada ao fracasso.

As palavras quase que proféticas do iluminista, nos faz refletir sobre a situação na qual se encontra o nosso Brasil. Não é de hoje que se esvaíram os exemplos de homens públicos honestos e honrados. Sem pessoas nas quais se espelhar, o povo, em geral, sofre do mesmo mal, pois se os líderes máximos da Nação não cumprem as leis nem fazem suas partes, o Contrato Social proposto por outro pensador, Jean Jacques Rousseau, é desfeito, ou pelo menos, deveria ser. Uma parte do Povo não será cumpridora das leis, se essas não forem seguidas nem pelos que as formulam. Como o autoritarismo não é a melhor das opções, voltemos os olhos para a Monarquia.

Ser Monarquista, antes de tudo, é ter amor e respeito pela Egrégora. “Egrégora” pode ser compreendida como a somatória de energias mentais criadas por grupos, ou agrupamentos, que se concentram em virtude da força vibratória gerada ser harmônica. Em outras palavras, a força mental produzida pelos bons sentimentos de vários, convergidos no Um. A Egrégora não morre, adormece.

Dos sistemas de governo existentes, a Monarquia é o único que faz parte do imaginário das pessoas. É algo que tem um quê de “Mágico”. Não existem contos de fadas sobre presidentes ou líderes totalitários. Eles existem no contexto de reis, reinos, príncipes e princesas. A atuação do Chefe de Estado na figura de um “Alguém” apartidário é o verdadeiro poder do Povo. É a personificação da Egrégora Nacional no Um. É a Democracia Coroada, com o perdão do trocadilho.

Mas e quando falta esse “Alguém”? Quando a Egrégora de um Gigante Império está adormecida, o que esperar? O que fazer? Cheguei a conclusão que nada podemos fazer enquanto o responsável por incorporar essa Egrégora não apareça. Nenhuma passeata, nenhum discurso, nenhuma palestra adiantará se não estiver apoiada por uma pessoa, não que vá até o abismo onde está o povo, mas que o retire daquelas profundezas. Alguém que reivindique para si o trono que lhe foi tomado. Alguém que honre o sangue derramado por tantos brasileiros em épocas passadas, apenas lutando pelo que se acreditava. Alguém que honre o nome e sobrenome dos que ajudaram a criar este país. Faz-se imperante que surja uma pessoa forte, que pouco se importe com as opiniões medíocres e que muito se importe com os anseios e clamores dos brasileiros por um Brasil respeitado.

Queremos Alguém que mereça exercer sua realeza. Alguém que não tenha medo de comprar para si a batalha lutada por tantos ao longo da História. Alguém que grite em alto e bom som que é contra esses insultos diários à Nação. Alguém que faça justiça histórica contra um Imperador e uma Família escorraçada às pressas à surdina da noite por golpistas preocupados com interesses próprios. Precisamos de Alguém que tome para si as atitudes ousadas de um D. Pedro de Alcântara, Primeiro Imperador do Brasil, capaz de decidir os rumos de uma Nação sem medo dos desafios à sua frente. No momento, por mais magnânimo que tenha sido, não é hora para um D. Pedro II, é hora de abrir espaço para um novo D. Pedro I. Um líder nato com carisma e impactante! Temos gente de seu sangue, o que parece que não temos é a sua coragem!

A Monarquia não caiu para aqueles que são Monarquistas! A Monarquia está adormecida, como nos mais interessantes contos. Ela está à espera de um Imperador. Alguém que já nasceu ou há de nascer, mas que reclamará para si o legado de todo um Povo. Um Alguém que não terá receio de liderar um grupo que clama por liderança. Alguém que não se surpreenderá com o tanto de seguidores que terá, pois quando este Alguém preparado decidir se levantar, ele reconhecerá os seus súditos, sabendo, de algum modo, que eles estavam à sua espera. Aqueles que talvez, noutros tempos, brandiram suas espadas juntos por um ideal. Não será outro Imperador... Não será outro Povo... Tudo fará parte de uma mesma Egrégora despertada, renascida. Somos os mesmos sempre, ainda que em épocas diferentes.

Se este Alguém decide se acalmar; se este Alguém decide esperar; Se este Alguém decide perpetuar o sono nostálgico por tempos melhores; Se este Alguém se contenta com palestras; Se este Alguém tem medo ou receio de perder algum benefício... Este Alguém não é de quem precisamos. Ter Sangue Real não é apenas nascer filho de Rei. É ter, antes de mais nada, atitude de Rei. É ter majestade. É SER Majestade! Ser Rei é levar um fardo. É merecer a Nação que representa. É um caminho de honra de ida e volta. Nosso povo merece um Rei.

            É visível que temos uma Família Imperial, e isso não nos é novidade. Mas parece que não temos um Rei. A pergunta que não sai da mente dos que anseiam por tempos melhores é: Temos “este” Alguém? Temos o herdeiro da Egrégora? Temos um Imperador? Se tivermos, que ele se apresente à Luta, donde nunca foi do feitio deste Povo, fugir.