quinta-feira, 30 de maio de 2013

Saudosismo.


Saudações Monárquicas!

Caros leitores, não é de hoje que encontramo-nos numa situação desesperadora, em relação à república brasileira. A cleptocracia tomou conta dos nossos governantes de uma forma assustadora. Talvez mais assustador que isso, é o fato de olharmos para o horizonte e não podermos vislumbrar sinal de mudança. 

Alguns chamam aos monarquistas de saudosistas. Eu costumava me opor à essa ideia. Hoje vejo que não há motivos para isso! Se ser saudosista é sentir falta de um país sério, é sentir saudades de termos homens públicos honrados; se ser saudosista representa gostar das coisas boas que passaram e ter esperança que elas possam voltar; se acusam-me de saudosismo pelo fato de querer seguir o exemplo de Sua Majestade Imperial D. Pedro II, de sua probidade; se mesmo a minha forma de me referir ao nosso último Imperador parece, para alguns, um anacronismo estúpido... Se isso é ser saudosista, eis aqui um verdadeiro homem repleto de saudosismo.

Certa vez li que "o certo é certo, ainda que ninguém esteja certo. E o errado é errado, ainda que todos estejam errados." Concordo com isso! Não importa se a hombridade dos homens, hoje, parece ser exceção. Não estou interessado em saber que me chamarão de idiota por não aproveitar uma oportunidade de levar vantagem em cima de alguém. Talvez meu Espírito tenha encarnado numa época a qual ele não se encaixa muito bem. Ou talvez exista algum sentido para isso. Uma espécie de resistência. Sei que não estou só nessa caminhada, mas não é fácil encarar o Brasil como ele está hoje.

Muitos monarquistas acreditam nisso! Muitos são pessoas honradas que só querem um futuro melhor para o nosso país. Futuro esse que mais de 120 anos de república não trouxe, e que caminhávamos até ele na época imperial, não importa quantos absurdos os livros tendenciosos da república contem.

No mais, encerro esta postagem com palavras saudosistas. Palavras escritas pelo homem público mais honrado que este país já gerou!
 
Terra do Brasil
 
Espavorida agita-se a criança,
De noturnos fantasmas com receio,
Mas se abrigo lhe dá materno seio,
Fecha os doridos olhos e descansa.
 
Perdida é para mim toda a esperança
De volver ao Brasil; de lá me veio
Um pugilo de terra; e neste creio
Brando será meu sono sem tardança...
 
Qual o infante a dormir em peito amigo,
Tristes sombras varrendo da memória,
Ó doce Pátria, sonharei contigo!
 
E entre visões de paz, de luz, de glória,
Sereno aguardarei no meu jazigo
A justiça de Deus na voz da História!
 
- D. Pedro II
 
Que assim seja...