terça-feira, 31 de maio de 2011

A Família Real - Sucessão : D. Luiz

D. Luiz de Orleans e Bragança,
Chefe da Casa Imperial do Brasil

Dom Luiz Gastão Maria José Pio Miguel Gabriel Raphael Gonzaga de Orleans e Bragança e Wittelsbach, Príncipe do Brasil, Príncipe de Orleans e Bragança, nasceu aos 6 de junho de 1938, na Cidade de Mandelieu, França. Ao nascer, ele já possuía o título de Príncipe Imperial do Brasil – como era designado, no Império, o Herdeiro do Trono (Constituição de 1824).

É o mais velho dos 12 filhos de S.A.I.R. D. Pedro Henrique (*1909 †1981), Chefe da Casa Imperial do Brasil (de 1921 a 1981) e de S.A.R. a Princesa Maria da Baviera (*1914 †2011), neta de Ludwig III (*1845 †1921), último Rei bávaro.

Com a morte de seu pai, em 1981, tornou-se o Chefe de nossa Casa Imperial, o que significa dizer que ele é de jure (por direito) o próprio Imperador do Brasil! Os monarquistas o encaram como Sua Majestade Imperial o Senhor Dom Luiz I, pela Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.

Por sua família paterna, o Senhor D. Luiz descende diretamente dos Imperadores do Brasil, sendo deles o atual sucessor dinástico, dos Reis de Portugal (Casa de Bragança) e dos Reis da França (Casas de Orleans e Bourbon, mais proximamente) – todas essas Dinastias são provenientes de uma única estirpe real, a dos Capetos ou Capetíngeos (em Fr. Capétiens), definida historicamente como a mais antiga existente no mundo inteiro, se não considerarmos as origens lendárias das Dinastias geórgica, nipônica ou etíope.

Seu Pai, D. Pedro Henrique, foi um dos maiores homens que o Brasil do séc. XX pôde conhecer.
Pela família materna, D. Luiz é descendente dos Reis da Baviera (Casa de Wittelsbach), cuja Dinastia figura entre as mais antigas e é, sem dúvida alguma, a mais brilhante, da Alemanha, e das outras Casas Reais germânicas. Sua Mãe, que após o matrimônio, em 1937, tornou-se S.A.I.R. a Princesa Senhora D. Maria, Princesa (ou Imperatriz) Consorte do Brasil, também é digna de toda admiração e respeito. 

D. Luiz viu sua Nação pela primeira vez em 1945, após o término da II Guerra Mundial, quando aqui se estabeleceu a Família Imperial definitivamente, no Rio de Janeiro e depois no Paraná. Estudou nos nossos colégios mais tradicionais – entre eles o Colégio Santo Inácio, dos Padres Jesuítas, no Rio – e mais tarde partiu para Paris, onde aperfeiçoou seu aprendizado de línguas. Sua Alteza fala fluentemente o Português, o Francês e o Alemão e compreende o Espanhol, o Italiano e o Inglês. Finalmente, de 1962 a 1967, ele cursou Química na Universidade de Munique.

Desde sua ascensão à Chefia da Casa Imperial, o Príncipe do Brasil dedica todo o seu tempo às questões genuinamente brasileiras, embora agindo de forma discreta. Visita, na companhia de seus Irmãos, o Príncipe Imperial D. Bertrand e o Príncipe D. Antônio, as mais variadas cidades de nosso grandioso País, do Oiapoque ao Chuí, sendo nelas recebido com esplêndidas homenagens. É Cidadão Benemérito e Honorário de quase todas as Capitais e Membro Honorário de inumeráveis instituições culturais e históricas, delas possuindo muitas condecorações. Nesse sentido, é válido lembrar que ele é ainda Bailio Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real das Duas Sicílias.

Seus hábitos favoritos são a leitura – seja de livros históricos e religiosos, da avolumada correspondência que recebe ou ainda dos jornais e revistas nacionais e estrangeiros – e o apreço da boa música clássica. Seus esportes prediletos são a caça, que praticou quando jovem e chegou a ganhar alguns troféus e a equitação.
Católico fervoroso, o Príncipe se empenha eficazmente naquilo que considera fundamental para a preservação da verdadeira Fé, ou seja, o eterno combate de restauração dos valores morais desprezados pela humanidade hodierna.

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Fonte: www.causaimperial.org.br

sexta-feira, 13 de maio de 2011

13 de Maio (Postagem Extra)

 Caros leitores,

vocês estavam esperando que a próxima postagem, como dito anteriormente, seguiria uma sequência de apresentações sobre os sucessores diretos do Trono Imperial Brasileiro. Entretanto, o dia de hoje, 13 de maio, requer uma lembrança, e aqui está ela!

Um dos principais argumentos que escuto das pessoas que são contra a Monarquia, é o fato da escravidão ter durado tanto no Brasil. Costuma-se falar, erroneamente, que a Monarquia era escravocrata. Contudo, parece que ignora-se o verdadeiro (ou um outro) lado da moeda.

Ainda com D. Pedro I, a escravidão já não era bem quista, porém, com seu filho, o Imperador D. Pedro II, essa repulsa se tornou mais evidente. Quando se tornou maior de idade, Pedro II, com 14 anos, recebeu de herança certa quantidade de escravos e libertou a todos. No Palácio Real não trabalhavam escravos nem para o Imperador, nem para a Princesa Isabel, que preferiam pagar salários.
Desde tenra idade, devido a educação que recebeu, Pedro II nunca acreditou na teoria de diferenciação racial. Possuiu grandes amigos negros. Um deles, Rafael, veterano da Guerra da Cisplatina, morreu (já na casa dos 80 anos) em 15 de novembro de 1889, quando soube que seu amigo, o Imperador, seria exilado. Seu outro amigo, veterano da Guerra do Paraguai, era também um negro chamado Cândido da Fonseca Galvão, figura quase folclórica no RJ, líder da comunidade de Negros Livres da cidade. Além do engenheiro André Rebolças, que autoexilou-se em solidariedade à Família Imperial após o Golpe Republicano.

Apesar da Princesa Isabel ter sido quem assinou a Lei Áurea (lei que aboliu a escravidão no Brasil), pois seu pai e Imperador estava na Europa, foi ele (D. Pedro II) que se tornou grande ícone deste feito. O historiador Heitor Lyra em sua biografia acerca do Imperador "História de D. Pedro II", v.3, asseverou:

"O inspirador da campanha [abolicionista], o estrategista dela, a alma do movimento, aquele que buscara o general [Presidente do Conselho de Ministros] e o colocara na frente das hostes [Assembléia Geral], que lhe armara o braço e o prestigiara na avançada, com uma decisão sempre firme, constante, fiél - fora o Imperador."
Pena de ouro usada pela Princesa para acabar com a escravidão no Brasil.

O interesse da escravidão no Brasil era dos grandes latifundiários, que os utilizavam em benefício próprio. Quando a Lei Áurea foi assinada, em 13 de maio de 1888, sem receber nenhuma indenização, os latifundiários pulam para o lado republicano e junto com um pequeno grupo do Exército ajudam no Golpe que retirou, ilegalmente, o primeiro sistema de governo do Brasil.

Enfim, muito há a ser contado, mas, para que possa atingir um maior número de leitores, reduzo esta postagem até este tamanho. Creio que nessas poucas linhas, posso ter proporcionado uma visão diferente da Escravidão x Monarquia. Peço que, se você se interessou pelas informações, busque estudar e procurar por novas. 

Vivas à Princesa Dona Isabel, a Redentora!

Lei Áurea

sábado, 7 de maio de 2011

A Família Imperial - Sucessão

 Coroa de D. Pedro II
Caros leitores, a partir de hoje, este Blog começa com uma série de postagens que terão por objetivo apresentar-lhes a Família Imperial Brasileira. Após esta postagem, surgirão algumas outras que focarão na apresentação dos herdeiros diretos ao Trono Brasileiro, a começar por S.A.I.R. (Sua Alteza Imperial e Real) D. Luiz de Orleans e Bragança, atual Chefe da Casa Imperial do Brasil.

A Família Imperial do Brasil possui mais de 1.300 anos de história e a sua origem remota aos tempos do Império Franco, quando a dinastia carolíngia imperava.

Com o passar dos séculos, a importância e o poder dos antepassados da Família Imperial cresceram, graças a guerras e casamentos dinásticos, tendo alcançado o trono de diversos países, inclusive Portugal, França, Luxemburgo e Espanha.

A ordem de sucessão é a ordem de sequência dos membros da Família Imperial em que se encontram em relação ao trono. A sucessão do Trono Brasileiro foi determinada pelos Artigos 116 ao 120 da Constituição Imperial de 1824, que declarava:

Art. 116. O Senhor D. Pedro I, por unânime aclamação dos povos, atual Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo, imperará sempre no Brasil.
Art. 117. Sua descendência legítima sucederá ao trono, segundo a ordem regular da primogenitura e representação, preferindo sempre a linha anterior às posteriores; na mesma linha, o grau mais próximo ao mais remoto; no mesmo grau, o sexo masculino ao feminino; no mesmo sexo, a pessoa mais velha à mais moça.
Art. 118. Extintas as linhas dos descendentes legítimos do Senhor D. Pedro I, ainda em vida de seu último descendente, e durante o seu Império, escolherá a Assembléia Geral a nova dinastia.
Art. 119. Nenhum estrangeiro poderá suceder na Coroa do Império do Brasil. 

Desta maneira, desde 1822, o trono passou de Dom Pedro I, para o seu filho Dom Pedro II e após o fim do Império em 1889, hipoteticamente para a Princesa Imperial, Dona Isabel, após esta para o seu neto mais velho, Dom Pedro Henrique e atualmente, encontra-se na pessoa de Dom Luiz de Orleans e Bragança. Detalhe para a estabilidade política que tal sucessão proporciona. Ao invés de mais de 45 chefes de Estado republicanos, teríamos tido, depois de D. Pedro II, apenas 03 (isso mesmo, três) chefes de Estado.
Esperem a próxima postagem!
Fonte:  http://www.causaimperial.org.br

Sucessão da Casa Imperial Brasileira.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

O Casamento Real


A única manchete dos noticiários do Brasil e do mundo nas duas últimas semanas foi o casamento Real entre o primogênito de Charles e Diana, o Príncipe William, com a plebéia Catherine (Kate) Middleton. Mas se este blog tem o intuito de dvulgar o sistema Monárquico para o Brasil, o que o casamento Real britânico tem a ver? Pois bem...

Já vimos que a Monarquia Parlamentar é o sistema de governo mais eficiente segundo a ONU, já vimos que a realeza britânica é a mais cara do mundo e, ainda assim, consegue ser 20 vezes mais barata do que a nossa república, já quebramos o mito de que no sistema Monárquico Parlamentar, o Monarca está apenas como um enfeite, e já vimos também que sua função a ser exercida é a de Chefe de Estado, ou seja, representante mor do povo daquele Reino.

O casamento Real britânico não deve mudar em nada nossa vida no Brasil, como também não vai mudar em nada seu time de futebol for campeão brasileiro ou mundial, e, mesmo assim, você vai para um local assistir ao jogo em um telão ou comemorar junto a tantos outros no meio das ruas. Portanto, nada de criticar o entusiasmo dos britânicos, hein?

Acontece que, ao contrário de um título futebolístico, o casamento Real influenciará SIM, na vida dos britânicos. Em um país onde existe um forte apego à Tradição, a Egrégora (o sentimento maior de um país, brevemente postarei algo sobre a Egrégora) se faz sempre presente.

O casamento entre William (2º na linha de sucessão do trono britânico) e Kate significa a continuidade da Dinastia reinante. William cresceu sob os olhos dos britânicos e do mundo inteiro. É um homem responsável e cidadão britânico exemplar, tudo o que se espera de um herdeiro do Trono. Tudo que se espera de um representante do povo. Ele, em seu tempo, conversará com primeiros minitros ingleses sobre o rumo do país, sobre as questões referentes à educação, saúde, segurança e toda sorte de assuntos pertinentes ao povo. Ele não pertence, nem pertencerá à partidos políticos. Seu "partido" é o Reino Unido.
Como já foi dito e "redito", no Brasil, o cargo de representante do povo está nas mãos de alguém que não foi educado para isso, o presidente. O nosso representante do povo é comprometido ideologicamente com partidos políticos e ideologias. Acorda Brasil! O nosso representante do povo, NÃO REPRESENTA O POVO.

Esta postagem acaba aqui com algumas imagens do sentimento Nacional britânico. Unidos pela Tradição e mantendo a Egrégora forte! Eis o verdadeiro sentido de DEMOCRACIA =  o Povo no poder.

Parabéns ao Reino Unido e ao novo casal Real!
 
 Kate e William

 Recém casados...

 
 Os cidadãos britânicos comemoram
 
Tradição, sentimento em falta no Brasil!