terça-feira, 25 de janeiro de 2011

2008 - O Ano em que me tornei Monarquista


Antes de começar as postagens apresentando a Monarquia Parlamentar aos leitores, faz-se necessária a explicação, ainda que simplória, das razões que me levaram a optar por esse sistema de governo. Antes de mais nada, uma breve explicação acerca desses conceitos de "sistema", "forma" e "regime" de governo:

República e Monarquia são sistemas de governo;
Presidencialismo e Parlamentarismo são formas de governo;
Unitário e Federativo são formas de Estado;
Ditadura e Democracia são regimes de governo.

Fonte: Dicionário de Ciências Sociais. Fundação Getúlio Vargas.

 Dito isto, os conceitos aqui empregados ficarão mais fáceis de serem compreendidos. Afinal, este é um Blog de esclarecimento, não de confusão!

"2008 - O Ano em que me tornei Monarquista" será o título de um livro que pretendo escrever um dia. Foi uma opção um tanto rápida, é bem verdade. Creio que o primeiro contato com a proposta aconteceu entre 2006 e 2007. Todavia, aos poucos fui me aprofundando e conhecendo mais sobre o assunto (atitude que instigo em vocês leitores: conhecer mais sobre). Aprofundando-me e perdendo o pré-conceito que tinha sobre o tema. Lembro de ter dado risada na primeira vez que ouvi a proposta. Atitude muito comum e que já estou acostumado. Contudo, para quem se interessa em ouvir e conhecer, esse riso transforma-se em simpatia, por vezes, admiração. O Brasil é Real, e poucos se dão ao trabalho de perceber.

Enfim, tomei esta decisão, pois vejo que é uma oportunidade de o Brasil voltar a ser grande. O nosso país (não é de hoje) está assolado na lama da corrupção escrachada. Um país que, por falta de bons exemplos, as pessoas sequer acreditam nas outras. Um país em que impera o "jeitinho brasileiro" de se resolver tudo (e que ainda é visto como uma qualidade). Um país de "cidadãos" muitas vezes omissos e que tem o seu representante na figura do(a) presidente (Chefe de Estado e Governo). E este é o mais grave erro da República, na minha humilde opinião. Dois cargos dessa grandiosidade, nas mãos de uma só pessoa. Ora, o Chefe de Estado deve representar o povo. E como alguém que está filiado aos Partidos Políticos e Coligações pode representar o povo? E quem é oposição? O representante do Povo deve ser SUPRA-Partidário, ou seja, deve estar ACIMA dos partidos políticos. Agindo como mediador. (falarei mais sobre este tema em postagens mais à frente)

Ou seja, minha indignação com a situação política do país me impulsionou para a decisão tomada em 2008.
Agora que vocês já entendem um pouco sobre o porque da minha decisão, acompanhem as próximas postagens e, por favor, peço que comentem para que eu saiba se estou me fazendo entender! Isso ajudará na qualidade do Blog.

7 comentários:

  1. Muito bacana Moore, mas faça como uma aula kkkkk porque pelo menos para mim que não estou acostumado com alguns termos por voce visto normalmente como historiador, as vezes fico perdido na leitura!!! O que dependendo da hora que estiver lendo, perco a coragem de ficar voltando para melhor compreender!!!!

    Mas ta muito bacana e to sempre acompanhando!!!!
    Abraços
    Tronn

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  2. Caro Tronn,

    "fazer como uma aula", é justamente a minha ideia. Quero fazer com que pessoas que não curtam nem História nem política, por exemplo, se interessem em ler o Blog. Procurarei não criar textos explicativos tão longos, a fim de que o leitor não se perca no real conteúdo. Os mais longos serão mais de cunho cultural, afinal, cultura nunca é demais! :)

    Ah, e fique à vontade para perguntar algo caso eu não tenha me feito entender, apesar de estar me policiando para que isso não ocorra.

    Grato pelo seu comentário. Você é sempre bem vindo ao Blog.

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  3. Pode deixar, entendi tudo, só comentei a nível de futuras postagens!!! Como tinha dito, fucou muito bacana!!!!

    Tronn

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  4. Olá, Rodrigo. É a primeira vez que leio este seu novo blog. Espero acompanhá-lo sempre e, sem dúvidas, talvez, ao fazer isto, tornar-me monarquista. Por hora, classifico-me como um admirador da monarquia, alguém não confortável nem seguro para se dizer monarquista. Entendo que cada país tem um regime político que melhor se aplique a sua cultura. No Brasil, este regime pode ser a monarquia, é o que eu espero ter certeza.

    A melhor discussão que tive na vida, aliás, foi sobre a monarquia no Brasil. Eu defendendo-a e meu contendor fazendo inumeráveis ponderações sobre o que dizíamos, colocando indagações, como que desconfiadas. Ao final de mais de meia hora de ininterrupta batalha, chegamos a uma óbvia conclusão: não sabíamos nada sobre monarquia, muito menos sobre monarquia no Brasil. É o que eu espero mudar em mim ao lê-lo...

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  5. Caríssimo Amigo Daniel,

    Minha responsabilidade torna-se sem tamanho ao cuidar das postagens deste Blog. Estou trazendo a vocês, leitores, uma oportunidade de conhecer mais sobre a Causa Imperial Brasileira.

    Peço que continue sempre acessando o Blog e comentando, se possível. Um grande abraço!

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  6. rodrigo, gostei muito desse blog, os textos são pequeno e vão direto ao assunto. Uma grande oportunidade de aprendizado para os leitores.Eu sei que vai ser difício influenciar diversas personalidades, mas com suas postagens voce vai conseguir, vou te ajudar na divulgação do blog pode deixar.

    ass: Seu permanente aluno do CAdE do 3° ano, Rodrigo

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  7. Caro xará Rodrigo,

    fico feliz com o seu comentário, e o objetivo do Blog é justamente esse: postagens curtas e relebantes, com boas informações sobre o que é uma Monarquia Parlamentar e sobre seus benefícios para um país como o Brasil! Sinta-se à vontade para comentar no Blog sempre que quiser!

    Grato pela ajuda na divulgação! Um abraço!

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