Estabilidade Política
Segundo a prestigiada revista The Economist um dos principais instrumentos para se medir o nível de democracia de uma Nação, é sua estabilidade política. Será que temos um exemplo de estabilidade política no Brasil? Deixe-me esclarecer um pouco isso com alguns dados:
No período republicano brasileiro, já tivemos mais de 40 presidentes (acumulando os cargos de Chefe de Governo e Estado), com um número igual de mudanças de rumo e outros mais de crises, golpes, ditaduras, além de termos tido ao todo 7 Constituições. Caso estivéssemos em uma Monarquia Parlamentar, teríamos tido, no mesmo período de tempo (mais de um século) apenas três Chefes de Estado depois de D. Pedro II. Isso ilustra bem o que é (ou seria) uma estabilidade política. Além de lembrar, claro, que durante os quase 70 anos de Império brasileiro, existiu apenas UMA Constituição, considerada por muitos, a melhor elaborada até hoje.
Evocando a postagem anterior, lembro que com os cargos separados, o Chefe de Estado (Imperador) seguinte continua as obras e grandes projetos de seu antecessor (pai ou mãe). Haveria uma importante continuidade! Continuidade esta que nem em pensamento há na república, pois o cargo de representante do povo, da Nação, está nas mãos de um Partido, comprometido com suas ideologias e que NÃO representa o povo.
Na imagem que abre esta postagem, você, caro leitor, pode ver, da direita para a esquerda:
Chefe de Estado - Época a qual exerceram (ou teriam exercido) o cargo.
D. Pedro I → 1822 - 1831
D. Pedro II → 1831 - 1891
D. Isabel (I) → 1889 - 1921
D. Pedro (III) →1921 - 1981
D. Luiz (I) → 1981 - Hoje
Pois bem, colegas. Encerro aqui as postagens com tema "Chefe de Governo x Chefe de Estado", espero que meu objetivo de esclarecê-los mais sobre o assunto tenha sido atingido sem maiores problemas. O Blog seguirá com postagens curtas, semanais (na medida do possível) e didáticas. Espero seus comentários e mesmo sugestões de postagens sobre temas que por ventura apareçam como dúvidas em suas ideias!