quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Dois golpes, duas medidas

15 de novembro - Luto Nacional

É engraçado trágico que no Brasil de hoje, em suas esferas políticas, exista sempre dois pesos e duas medidas. Sabemos como nossa Justiça, por exemplo, trata os mais poderosos de forma diferenciada do resto da sociedade. Aqueles que possuem grandes somas de dinheiro e não são bons cidadãos, possuem privilégios que a outra parte da população, especificamente os que são bons cidadãos, respeitadores dos deveres, não possui.

O Brasil é, atualmente, um país de incoerências. Aos 16 anos podemos votar e contribuir para com a escolha de quem nos governará em âmbito municipal, estadual e federal. Mas, para o Estado, não estamos maduros ainda para entender como funciona o que é certo e errado. Se um jovem de 17 anos comete um crime, não sofrerá as penas que deveria, por ser "menor de idade".

Se eu for ficar digitando aqui, as incoerências do nosso Brasil atual, a postagem seria, na verdade, uma obra volumosa. Não o farei. Tratarei do tema "Dois pesos e duas medidas" através de dois fatos históricos. Ambos manipulados para o que interessa aos ladrões e traidores da Nação.

Dois golpes. Duas tomadas ilegítimas de poderes. Dois casos envolvendo militares.

No dia 15 de novembro de 1889, uma parte do Exército Brasileiro transformou o nosso país, que era uma Monarquia forte e estável, em uma república. Uma república que até poderia ter boas intenções (apesar de eu não acreditar), mas que mostrou-se, em tempo muito curto, frustrada. D. Pedro II, segundo alguns o maior estadista que a América já viu, foi exilado do país. Sua Família, assim como ele, foi escorraçada na surdina da noite, para não provocar protestos populares. "O povo assistiu a tudo bestializado". Vamos fazer um rápido resumo de nossa república desde a sua proclamação:

→ 1889 - 1930 (República Velha) - Uma república corrupta, nas mãos dos mais poderosos, recheada de fraudes eleitorais, cujos eleitores eram usados como massa de manobra, voto de cabresto, curral eleitoral, uma comissão que impedia os adversários políticos de vencerem as eleições, politicagem (política das Salvações, Governadores, Café com Leite), crises sociais, econômicas, . . . e muito mais.

→ 1930 - 1945 (Era Vargas) - Um governante que, apesar de ter feito mudanças sociais (sempre com segundas intenções e visando sua permanência no poder), tornou o Brasil uma ditadura a partir de 1937. Tentou ficar no poder sempre e durante esses 15 anos, nunca foi eleito pelo povo, promovendo dois golpes de Estado.

→ 1945 - 1964 (República Populista) - Época em que houve avanço, principalmente na figura de Juscelino Kubitschek (verdadeira exceção entre os governantes dessa república), mas que foi marcada, como o próprio nome diz, por uma prática populista. Aproveitando-se da boa vontade (e por que não, ignorância) dos eleitores, políticos que não se preocupavam realmente com o bem estar social faziam suas demagogias desde o palanque eleitoral até suas útlimas atitudes. Vide a carta testamento de Vargas.

→ 1964 - 1985 (Regime/Ditadura Militar) - Período que houve avanço econômico e estrutural, mas que ficou famoso pela falta de liberdades e por um período de guerra civil no país. Partidários da esquerda ligada aos ideais comunistas tentavam derrubar o regime autoritário com assaltos à bancos (para financiar a guerrilha inspirada em Mao, Castro e Guevara), sequestros, atentados terroristas, torturas, execuções. justiçamentos... e a resposta também era violenta. Os militares não pouparam esforços para acabar com esses grupos. Ou seja: guerra civil. Sem heróis ou bandidos.

→ 1985 - ... (Nova República) - Período conhecido por "redemocratização". Mas é a época em que Sarneys, Collors, FHCs e Lullas da vida preenchem o cenário político brasileiro. Crises econômicas, corrupção GENERALIZADA, impunidade (com pequenos momentos, pequeníssimos momentos, de sensação de justiça feita - vide caso Mensalão), patrulhamento ideológico, impeachment...
Em pleno 15 de novembro, jornalista
Paulo Martins jura amor à Bandeira do Império.

Pois bem... esse é o quadro pintado até o momento da nossa República, mesmo mais de 120 anos depois de sua imposição. (Não se pode considerar o plebiscito de 1993 válido, por motivos mais do que óbvios, mas se alguém não souber, pergunte-me nos comentários desta postagem).

Os principais responsáveis por esse primeiro Golpe que estou me referindo, foram Deodoro da Fonseca (monarquista que passou para o lado republicano por interesse venoso), Floriano Peixoto e Benjamim Constant. Articuladores do golpe:

Vamos agora a outro golpe. Também militar.

Em 31 de março de 1964, foi retirado do poder, de forma ilegítima, o então presidente João Goulart. O golpe, promovido pelos militares (de forma praticamente coesa), foi dado em nome do combate ao comunismo, representado pelas atitudes dos dois últimos presidentes da república populista: Jânio Quadros e "Jango".

Interesante saber que este segundo golpe, teve apoio da população (bastante conservadora e que não via no socialismo/comunismo uma boa alternativa para o Brasil) e também da mídia. Os dias que se seguiram ao golpe foi marcado por manchetes nos meios de comunicação que enalteciam os "heróis da Pátria". Aqueles que haviam protegido o Brasil da ameaça comunista em plena Guerra Fria.

No decorrer dos 21 anos de regime militar, são muitos os que defendem uma melhora na vida do brasileiro (usam como argumentos as melhorias na saúde, educação e segurança pública, crescimento econômico nunca visto antes no país, obras monumentais que até hoje estão de pé e de utilidade ímpar...), outros são os que criticam a época pela sua violência e falta de liberdade de expressão.

Como escreveu Elio Gaspari em seu livro "A Ditadura Escancarada", ambos os fatores co-existiram, negando-se. Quem defende a atitude dos militares, fecha os olhos para a repressão. E quem é contra os militares, não aceita os benefícios trazidos com esse governo.

Mas aí está a questão! Apresentei os dois golpes!
Agora vamos aos pesos e medidas.

A História Os governos tratam os golpes de forma totalmente diversas. A respeito do primeiro, sem apoio popular, em nome de interesses mesquinhos e que instaurou o caos econômico e político no país, a ação é de louvor (como percebemos no feriado de hoje).  Muitas são as manifestações mostrando a covardia (repintada com tintas de heroísmos), daquele ato. Covardia com a sociedade, que sequer participou de qualquer coisa. O governo passou a ser de poucos, e não haveria mais de existir um Poder que estivesse acima dos governantes, para ser usado por e pela Nação (Moderador). A democracia não mais estaria representada, segundo o seu real sentido, pelo povo, e sim, por poucos!

O segundo golpe (com apoio da sociedade da mídia), hoje é tido como o pior período da História do Brasil. Exaltam-se os pontos negativos e simplesmente ignoram-se quaisquer pontos positivos. Tudo isso com intenções ideológicas de sempre manter a sociedade alheia aos fatos históricos da Nação. Fazendo-a permanecer na inércia mental e doutrinada.

Por que tratamos dois golpes com duas medidas diferentes? Se enaltecemos um, porque não enaltecer o outro? Se condenamos um, porque não condenarmos o outro? De quem foi a escolha de tornar um bom e outro ruim? A quem interessa essa escolha?

Uma coisa é certa: Alguém que se diz satisfeito com a República que vivenciamos hoje, é uma vitória dessa minoria corrupta e traidora dos ideais da Nação. Meu Espírito hoje se direciona para aqueles cidadãos de bem, anônimos ou não, que ao longo da História desse País, lutou por dias melhores. Lutou contra as injustiças e contra governantes corruptos.

Hoje os militares deveriam se envergonhar dos erros que já cometeram em sua história e recuperar o orgulho que tiveram em tempos passados, quando transformavam seus peitos e braços nas muralhas do Brasil. Um bom começo para a redenção deles seria, na minha opinião, a DESPROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA DO BRASIL!

Temos uma última chance, brasileiros! Os corruptos não querem que vocês saibam dessa possibilidade, mas saibam!! Leiam, perguntem, conversem sobre isso! Saibam que não é algo engraçado e impossível. Muito menos mero saudosismo. Cento e vinte e três anos de república, são suficientes para entender que NÃO DEU CERTO

Seja Um Monarquista!


10 comentários:

  1. Sensacional! só gostaria que você discorresse sobre a invalidade do plebiscito de 1993 (apesar de que pra mim isto não possui diferença alguma).

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    1. Caro colega,

      façamos o seguinte. Há um texto bem melhor do que eu poderia explicar, que discorre bem sobre o assunto. Deixarei aqui o link para que tenha acesso a ele, ok? Um abraço.

      http://www.matutando.com/plebiscito-de-1993-a-fraude-que-nao-chocou-o-brasil/

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    2. “O plebiscito que deveria ter sido realizado em 7 de setembro, foi adiantado para 21 de abril, diminuindo o tempo dos monarquistas se informarem e prepararem uma apresentação decente do tema às populações. O povo não tinha como escolher um regime ao qual não conhecia direita, e prova disso é que ele optou pelo presidencialismo republicano, a forma mais conhecida e divulgada nas escolas.”

      “Até 1993 era pacífico que a família Orleans e Bragança na pessoa de Dom Luiz de Orleans e Bragança era o legítimo herdeiro de Dom Pedro II como já reconhecido de longa data pela família real de várias outras nações. A câmara dos deputados do Brasil propôs, ao invés de Dom Luiz, Dom João Henrique como sucessor, violando o reconhecimento internacional e causando divisão dentro do pequeno e frágil movimento monárquico em Brasil. Em consequência, a divisão enfraqueceu o movimento monárquico nascente. Logicamente, os políticos sabiam disso e assim o fizeram propositalmente.”
      Como se tivessem autoridade para tanto ou se isso fosse possível:a câmara dos deputados determinar quem seria o futuro Imperador do Brasil.

      “O STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu os príncipes de aparecerem na televisão. Os maiores conhecedores da Monarquia, os príncipes, não puderam falar na TV por ordem do STF, o que, evidentemente, foi uma censura desleal contra a propaganda monárquica, pois o imperador e os príncipes são as personalidades mais importantes duma monarquia.”

      Por isso que para mim este tal de STF da República Federativa do Brasil, dentre muitas outras das suas lastimáveis ações, continua não valendo nada (Vide o caso do tal Terrorista Assassino Sanguinário Cesare Battisti, que foi estranhamente absolvido pelo “Batman” Barbosa e seus “Companheiros”, considerado hoje pela maioria de Herói Nacional, fazendo com que Battisti oficialmente fosse lamentavelmente adotado pelo PT, e conseqüentemente vergonhosamente pela Nação Brasileira). Aida não me convence... Até o momento que apresente resultados efetivos, punindo de fato prioritariamente Políticos Delinqüentes. Não importado quais sejam seus cargos, mesmo que sejam ou tenham sido Presidentes desta cada vez mais Decadente República.
      .
      Vejo que não é apenas eu a considerar esta Fracassada República de Ilegítima, Ilegal e consequentemente Amoral:

      “Por todas essas vicissitudes, o plebiscito de 1993 é considerado por muitos especialistas totalmente inválido do ponto de vista moral. Ele foi tão somente uma tentativa grosseira e mal intencionada de legitimar um sistema de governo que nasceu de um golpe militar e que nunca deu certo no Brasil. Apesar de sua validade jurídica, o plebiscito de 1993 é um exemplo vivo de como as massas podem ser manipuladas e usadas para se legitimar o ilegitimável e, ainda assim, conseguir a simpatia internacional por passar a imagem de "bom moço" que promove a "democracia" (governo do povo).”
      .
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Plebiscito_sobre_a_forma_e_o_sistema_de_governo_do_Brasil_(1993)
      .

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  2. Que coisa. Então você acha que os militares é que deveriam ser responsáveis pela restauração da Monarquia, derrubando o governo atual? Então você se arroga no direito de desconsiderar o Plebiscito de 1993 e clamar às Forças Armadas que deem outro golpe para instalar o regime que você considera melhor, apesar da população já ter se manifestado em contrário?

    Quem é você, afinal? Um iluminado por Deus para se achar no direito de dizer o que "vale" ou "não vale" quando a população se manifesta? (E poupe-se do trabalho de me contar a "história do plebiscito". Já a ouvi diversas vezes).

    Ademais, seu texto comete os mesmos pecados da maior parte dos monarquistas. Adota um discurso conspiratório, como se os "corruptos" (quem são eles? Tem nome, por acaso?) estivessem numa sala escura esfregando as mãos e dando risadas malévolas, dizendo "hahaha, enquanto não souberem sobre a monarquia, estamos a salvo!". Depois diz que não é saudosista, mas passa quase o tempo todo tecendo loas ao passado ao mesmo tempo que esculhamba tudo que vem depois.

    Por último, alguém que demonstra ressentimento quando vê que o período ditatorial do Brasil só tenha seus aspectos negativos ressaltados, não deveria tratar a história republicana da mesma maneira. Curioso que você demoniza todo pós-1889, como se nada prestasse, e critica a mesma atitude quando o fazem em relação a ditadura.

    @MonarquiaPC

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    1. Caro Rodrigo,

      eu acho que a população em geral, por motivos óbvios ligados à doutrinação secular republicana, não possuem acesso e conhecimento a o que é um sistema monárquico de governo. Isso é fato consumado.

      Meu caro colega, como dizer que há validade moral em uma decisão tomada por um grupo de pessoas que por um século foi proibida de discutir e promover a Monarquia? Cem anos de doutrinação, com heróis destruídos, fatos desmerecidos, etc, transformam um macaco em republicano sem pestanejar. Até a Constituição de 1988, havia uma censura aos monarquistas. Nesta Constituição, a cláusala pétrea caiu. Você me pergunta se eu me arrogo no direito dos militares derrubarem um regime apesar da população ter decidido o contrário?

      Te respondo sem medo que SIM! Ou no primeiro golpe a população foi consultada? Ou em um século de doutrinação, é justo e viável aceitar um plebiscito imoral e parcial?

      Quem sou eu? Um cidadão que ama o país. Que luta todos os dias por dias melhores tentando sempre ser exemplo para os que me ouvem. Pois não poderia exigir um país melhor, se eu não tentasse melhorar. A mudança tem que partir de mim, para que eu possa exigir algo.

      Quem são os corruptos? Estão em toda parte. No alto escalão do governo e dentro da nossa própria família. Os corruptos não serão extintos, mas podem perder espaço. E para isso, o sistema monárquico de governo contribui bastante. O exemplo deve vir de cima. Quando uma população não vê em seus líderes um exemplo moral, muitos se acham no direito de também não o ser. Complicado, mas real.

      Dos cinco períodos republicanos que citei, em mais da metade comentei sobre algo de bom que ele teve. Tenha mais atenção em suas leituras. Vai ver que é por isso que não compreende o bizarro plebiscito.

      Não me surpreende.

      Um abraço.

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    2. Que coisa patética. Então você defende um golpe de Estado para derrubar um regime referendado pelo povo, sob justificativa de que este não sabia o que estava escolhendo?

      Brilhante.

      Escolhas do povo são, ou deveriam ser, soberanas. A populacão não ter conhecimento sobre o golpe elitista de 1889 e décadas de doutrinação terem transformado a República em "evolução natural" da sociedade não pode ser suficiente para lançar suas decisões no lixo. Repare que qualquer governo ou decisão popular pode ser derrubada com esta alegação. Um candidato eleito democraticamente pode ser apeado do poder pois os eleitores estavam "doutrinados" e, portanto, sua escolha não possui "validade moral".

      E, cá entre nós, dizer que uma quartelada que aconteceu há mais de 120 anos justificaria outra nos dias atuais é, no mínimo, ridículo. Como alguém pode criticar a legitimidade do golpe de 1889 e achar que um outro, de cunho restaurador, poderia tê-la? Parece que o espírito republicano brasileiro, de tutelar a sociedade por meio de golpes de Estado, contaminou de forma irremediável os monarquistas.


      Quanto à corrupção, este parece ser o fator que mais causa histeria entre os monarquistas, sempre indignados e coléricos. Parece até que a Monarquia Parlamentarista não tem nada mais a oferecer além da "moralização" encarnada num Imperador caçador de corruptos. Alguém certa vez disse que eles não se criariam na monarquia, pois o Imperador colocaria todos para correr. Fiquei imaginando a cena: D. Bertrand com espada numa mão, uma balança na outra, desferindo bordoadas contra os salafrários em pleno Congresso Nacional (e caçando comunistas ateus entre uma missa e outra, claro).

      Brincadeiras à parte, concordo que ter uma pessoa como D. Pedro II como Chefe de Estado serviria para manter a auto-estima da população em alta e reforçar o sentimento de honestidade. Mas entendo que o combate à corrupção tem muito mais a ver com instituições fortes e não necessariamente dependem de um sistema em si. E, seja como for, não temos ninguém na Família Imperial que seja como D. Pedro II, sendo que seu próprio legado de democrata tem sido desvirtuado por monarquistas que preferem se utilizar das mesmas práticas que o derrubaram.

      @MonarquiaPC

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    3. Que coisa! Um monarquista que legitima o Golpe Republicano de 15 de novembro de 1889 e o sabotado Plebiscito de 21 de abril de 1993.
      .
      “O plebiscito que deveria ter sido realizado em 7 de setembro, foi adiantado para 21 de abril, diminuindo o tempo dos monarquistas se informarem e prepararem uma apresentação decente do tema às populações. O povo não tinha como escolher um regime ao qual não conhecia direita, e prova disso é que ele optou pelo presidencialismo republicano, a forma mais conhecida e divulgada nas escolas.”

      “Até 1993 era pacífico que a família Orleans e Bragança na pessoa de Dom Luiz de Orleans e Bragança era o legítimo herdeiro de Dom Pedro II como já reconhecido de longa data pela família real de várias outras nações. A câmara dos deputados do Brasil propôs, ao invés de Dom Luiz, Dom João Henrique como sucessor, violando o reconhecimento internacional e causando divisão dentro do pequeno e frágil movimento monárquico em Brasil. Em consequência, a divisão enfraqueceu o movimento monárquico nascente. Logicamente, os políticos sabiam disso e assim o fizeram propositalmente.”

      “O STF (Supremo Tribunal Federal) proibiu os príncipes de aparecerem na televisão. Os maiores conhecedores da Monarquia, os príncipes, não puderam falar na TV por ordem do STF, o que, evidentemente, foi uma censura desleal contra a propaganda monárquica, pois o imperador e os príncipes são as personalidades mais importantes duma monarquia.”

      Por isso que para mim este tal de STF da República Federativa do Brasil, dentre muitas outras das suas lastimáveis ações, continua não valendo nada (Vide o caso do tal Terrorista Assassino Sanguinário Cesare Battisti, que foi estranhamente absolvido pelo “Batman” Barbosa e seus “Companheiros”, considerado hoje pela maioria de Herói Nacional, fazendo com que Battisti oficialmente fosse lamentavelmente adotado pelo PT, e conseqüentemente vergonhosamente pela Nação Brasileira). Aida não me convence... Até o momento que apresente resultados efetivos, punindo de fato prioritariamente Políticos Delinqüentes. Não importado quais sejam seus cargos, mesmo que sejam ou tenham sido Presidentes desta cada vez mais Decadente República.
      .
      Vejo que não é apenas eu a considerar esta Fracassada República de Ilegítima, Ilegal e consequentemente Amoral:

      “Por todas essas vicissitudes, o plebiscito de 1993 é considerado por muitos especialistas totalmente inválido do ponto de vista moral. Ele foi tão somente uma tentativa grosseira e mal intencionada de legitimar um sistema de governo que nasceu de um golpe militar e que nunca deu certo no Brasil. Apesar de sua validade jurídica, o plebiscito de 1993 é um exemplo vivo de como as massas podem ser manipuladas e usadas para se legitimar o ilegitimável e, ainda assim, conseguir a simpatia internacional por passar a imagem de "bom moço" que promove a "democracia" (governo do povo).”
      .
      http://pt.wikipedia.org/wiki/Plebiscito_sobre_a_forma_e_o_sistema_de_governo_do_Brasil_(1993)
      .

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    4. Eu digo o seguinte: sou monarquista e desejo ansiosamente a volta da monarquia, mas desejo que ela volte por meio de aclamação do povo. Ou seja, que seja realizado um novo plebiscito, daqui a alguns anos ou décadas, após uma estruturação da causa imperial e uma maior difusão do ideal monárquico, fazendo com que a população não veja o imperador como um estorvo ou um desperdício de dinheiro público, mas sim como representante da soberania popular. Jamais apoiaria um golpe monárquico por 2 motivos. O primeiro é que, além de imoral e antidemocrático, seria a mãe das ironias nós nós rebaixarmos ao nível dos republicanos golpistas de 1889, essa mentalidade de "ele fez, então eu também posso" é uma completa piada e não é uma postura digna de um monarquista de respeito, é algo que faria Dom Pedro II chorar lágrimas em cima da terra das províncias que está em seu caixão. O segundo é que a população rejeitaria sumariamente a representatividade do monarca com a imposição do regime, uma vez que ele, que deve representar a soberania popular, não foi coroada pela mesma, e portanto, o segundo império do Brasil teria uma existência pífia. Ao invés de "defender" um golpe de estado pró monarquia(entre aspas pois não tenho certeza se é essa sua postura), o senhor Rodrigo Sensei deveria se valer da sua função de educador para ensinar aos seus alunos sobre as verdades da época do império e da funcionalidade de uma monarquia parlamentar constitucional e também, em última análise, cobrar uma postura e uma melhor organização da casa imperial para o retorno da monarquia. Uma monarquia parlamentar constitucional que não foi instaurada ou sustentada pela soberania popular está fadada ao fracasso, vide o império mexicano.

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  3. Vídeo feito em 15 de novembro de 2012: https://www.youtube.com/watch?v=NJOx7Dn-4XQ&feature=player_embedded

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